Douglas Dias

O empresário, jornalista e teólogo traz uma palavra de fé, motivação, trabalho e esperança.

O poder silencioso das esposas

Elas são tão perfeitas nisso, que nem sempre nos damos conta do seu papel na sociedade, igreja ou em qualquer lugar que estejam.

 

O título pode parecer preconceituoso, mas acredite, não é. É uma defesa às mulheres que silenciosamente revolucionam o seu mundo e nos dão lições de sabedoria, amor e dedicação. Elas são tão perfeitas nisso, que nem sempre nos damos conta do seu papel na sociedade, igreja ou em qualquer lugar que estejam.

 

Não que a mulher não possa se fazer ouvir sua voz. Não é sobre isso que tratarei aqui. Penso que a mulher pode e deve fazer o que e como quiser fazer. Mas, é aquelas que decidiram não expor sua voz, apenas decidiram fazer sua parte sem holofotes? Geralmente elas são julgadas de fracas, pouco comprometidas, de fazer corpo mole e tantos outros termos pejorativos que usamos para referir às pessoas que pensam diferentes de nós.

 

Na igreja em que sirvo como pastor, minha esposa não ministra a palavra, não ministra os louvores, não está à frente de um ou outro grupo e dificilmente vai orar em público, a menos que seja convidada para tal. Em qualquer evento da igreja ela manterá sua descrição. Provavelmente ela também não frequentará um seminário de teologia como fiz, nem passará horas a fio estudando os mais diferentes temas bíblicos.

 

Entretanto minha esposa é uma das mulheres mais cristãs que eu conheço. Ela é um exemplo para mim e a cada dia que passa, mas a admiro. Não é apenas por sua fé inabalável, pela sua firme e inabalada convicção em Deus, mas por outros atributos cristãos que a destacam, seja pelo seu exemplo na família ou por estar ao meu lado todas as vezes que preciso. Ouvi-la, evitou que eu entrasse em inúmeros problemas na vida, nos negócios e na família.

 

A sociedade exige que cada vez mais as mulheres assumam posições de liderança, sejam influenciadoras e ganhem a posição de maior destaque. E não está errado, como disse antes, a mulher precisa estar onde quer estar. Errado é julgar uma mulher que decidiu ser ela mesmo. Errado é inferiorizar uma mulher que decidiu ser coadjuvante ao invés de protagonista.

 

Ser coadjuvante não é errado. No cinema o coadjuvante também ganha prêmio pelo seu papel, aliás, em muitos casos é a atuação brilhante do coadjuvante que faz o trabalho do protagonista aparecer.

 

Desde que me conheço como pessoa, percebo que o mundo tenta ditar regras, impor hábitos e mudar nossos costumes e sonhos, mas cabe a nós não permitirmos isso. O antídoto é não deixar que as pessoas tornem você a imagem e semelhança da frustração delas. Então, seja quem você quer ser.

 

Pense nisso!