Cai o número de regiões em nível gravíssimo para covid-19 em Santa Catarina

Apenas quatro regiões permanecem risco gravíssimo (vermelho).

Imagem: Secom/SC

 

 

A Matriz de Risco Potencial para a Covid-19, divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) neste sábado (7), aponta cinco regiões classificadas com risco alto (amarelo) e quatro que permanecem com o risco gravíssimo (vermelho) para a covid-19 em Santa Catarina.

 

As regiões do Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul, Grande Florianópolis e Serra Catarinense mostraram avanços nos quesitos avaliados pela Matriz de Risco e foram classificadas com o risco alto.

 

Por outro lado, as regiões Nordeste, Médio Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e Extremo Oeste foram classificadas com o maior risco, ou seja, nível gravíssimo.

O Planalto Norte – que inclui Mafra e Itaiópolis – e mais seis regiões foram classificadas como o risco grave (laranja): Alto Uruguai Catarinense, Laguna, Meio Oeste, Oeste, Xanxerê e Alto Vale do Rio do Peixe.

 

Em relação aos dados da semana passada, houve avanço significativo principalmente no quesito capacidade de atenção, que avalia a ocupação de leitos reservados para a pacientes com covid-19. Oito regiões, ou seja 50% do total avaliado, apresentaram Risco Moderado (cor azul).

 

Na última semana, a Secretaria de Estado da Saúde anunciou que a Matriz de Risco Potencial para Covid-19 passou a utilizar os dados de vacinação como uma nova variável. Pelo novo modelo, os dados referentes à evolução da vacinação passaram a ser avaliados.

 

Como a Matriz classifica as regiões

A Matriz continua organizada em quatro dimensões de prioridade atuais, que são Gravidade, Transmissibilidade, Monitoramento e a Capacidade de Atenção.

 

A variável de óbitos na semana por 100 mil habitantes continua como Gravidade, por ser a informação epidemiológica mais precisa. A dimensão traz também a tendência de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave para avaliação por 100 mil habitantes.

 

A taxa de transmissibilidade (Rt) é agrupada com o número de infectantes por 100 mil habitantes na dimensão de Transmissibilidade. Já a dimensão de Monitoramento avalia as variáveis de cobertura vacinal em maiores de 18 anos com segunda dose ou dose única completa, bem como a variação de número de casos semanal.

A capacidade de atenção permanece como taxa de ocupação de leitos de UTIs Adulto SUS Reservado para covid-19. A oferta de leitos de UTI Covid ponderada por 100 mil habitantes ainda não será considerada nesta versão da Matriz.

 

Com informações da Secom/SC