Entenda o que se sabe sobre a variante Delta do coronavírus

Mafra já teve dois casos confirmados da variante.

 

 

A variante Delta do coronavírus continua a se espalhar rapidamente. Até o momento, Mafra já teve dois casos confirmados e São Bento do Sul teve transmissão comunitária da variante.

 

Atualmente, existem milhares de variantes do vírus que causa a covid-19 circulando no mundo. No caso da Delta, identificada pela primeira vez na Índia em dezembro de 2020, o vírus passou por alterações genéticas que o permitiram ser mais transmissível.

 

Os sintomas mais comuns da variante são dor de cabeça, dor de garganta e coriza. Segundo pesquisas recentes, sintomas clássicos da covid-19 estão se mostrando menos comuns com esta variante, como perda do olfato e paladar, tosse e febre. Os sintomas, entretanto, parecem variar dependendo se a pessoa foi parcial ou totalmente vacinada — ou não foi imunizada de nenhuma forma.

 

Delta e a vacinação

Um estudo recente publicado na revista científica Nature mostrou que a efetividade das vacinas para bloquear a entrada da variante Delta nas células é reduzida, mas ainda fica acima de 60% após duas doses da Pfizer e da AstraZeneca.

 

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, indica que a infecção em pessoas vacinadas diminui mais rápido do que naquelas não vacinadas. Os especialistas destacam que, apesar de terem sido projetados com base em versões mais antigas do coronavírus, os imunizantes também são muito eficazes na proteção à gravidade e morte pela variante.

 

Até o momento, é vital que as pessoas sejam totalmente vacinadas, de forma a obter o máximo de proteção contra variantes existentes e emergentes. Enquanto isso, os cientistas continuam a trabalhar no aprimoramento das vacinas existentes para que elas possam proteger contra todas as mutações.

 

Cuidados

Especialistas afirmam que, com o que se sabe até agora sobre a Delta, é necessário continuar com estratégias de prevenção para reduzir sua transmissão. Por enquanto, a melhor proteção é a vacinação, mas ainda é necessário manter todas as estratégias disponíveis, incluindo o uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos.