Mafrense cria vaquinha para realizar sonho de ser mãe

Claudia Barbosa foi diagnosticada com doença que a impede de engravidar. Única forma de gestação é por meio de fertilização in vitro.

Cláudia e o esposo Alexandre tentam ter um filho há cerca de 8 anos. Foto: Divulgação

 

 

O sonho de ser mãe e constituir uma família foi interrompido para a mafrense Claudia Xavier de Morais Barbosa, após ser diagnosticada no ano passado com adenomiose difusa, doença caracterizada pela presença generalizada de tecido endometrial na musculatura do útero.

 

Com 29 anos, Claudia mora no Imbuial e trabalha em uma empresa de avicultura. Ela conta que os primeiros sintomas da adenomiose começaram aos 15 anos, mas a descoberta da doença foi tardia, por conta da dificuldade do diagnóstico.

 

A doença é caracterizada pela mescla do tecido endometrial com a camada muscular do útero. O problema causa inflamação na região, além de dores, cólicas e sangramentos, especialmente no período menstrual.

 

“A adenomiose sempre causou impacto na minha vida. Já passei mais de 10 dias com cólicas menstruais intensas, inchaço abdominal e grandes sangramentos, me impedindo muitas vezes até de trabalhar”, conta.

 

O tratamento para a doença é feito com hormônios e antibióticos que precisam ser bancados por Claudia, assim como as consultas e exames em Curitiba que custam pelo menos R$ 500.

 

No entanto, a principal dificuldade é o fato da doença causar problemas de infertilidade. Claudia é casada há 10 anos com o esposo Alexandre Ribeiro Barbosa e ambos tentam ter um filho há aproximadamente 8 anos. Porém, além da adenomiose, Claudia tem baixa reserva ovariana e o marido baixa produção de espermatozoides, o que praticamente zera a possibilidade de gravidez natural.

 

Foto: Divulgação

 

“Conversando com especialistas, recebi a notícia que só consigo segurar uma gestação fazendo um tratamento medicamentoso para a doença e após esse tratamento, realizando uma fertilização in vitro. Por conta da minha reserva ovariana ser muito baixa, preciso realizar esse processo o mais urgente possível, pois corre o risco de com o passar do tempo eu não ter mais óvulos para fecundar”, explica.

 

Como os medicamentos e a fertilização in vitro são caros, Claudia criou uma vaquinha online para arrecadar cerca de R$ 10 mil para iniciar o tratamento e tentar finalmente engravidar. “Sinto que nasci para ser mãe. Meu esposo sempre fala que nascemos para amar e educar alguém e vou lutar até o fim para realizar esse sonho. Quero ter um motivo a mais para viver”, disse.

 

Para acessar a vaquinha e fazer uma doação, clique aqui.