Cenpáleo ganha reforma e novo espaço para difundir a paleontologia catarinense

Centro Paleontológico da Universidade do Contestado é um dos principais centros de pesquisa do Sul do país.

 

 

Fundado em 1997, o Centro Paleontológico da Universidade do Contestado, o Cenpáleo, guarda o patrimônio paleontológico e arqueológico do Planalto Norte Catarinense. O espaço promove pesquisa e a divulgação do conhecimento científico paleoarqueológico.

 

Através do museu, alunos de diversas escolas podem ter contato com fósseis e materiais de história natural, os aproximando deste universo”, conta a pesquisadora Cristiane Pichadt.

 

Ao todo, o acervo conta com mais de 12 mil peças catalogadas, sem contar, as outras mais de 10 mil peças que ainda precisam ser catalogadas.

 

Segundo os pesquisadores, a instituição do Museu da Terra e da Vida, junto ao Cenpáleo veio justamente para quebrar paradigmas e hoje atrai visitantes do país e outros pesquisadores do mundo a fora.

 

A história do Cenpaleo iniciou em 1987, quando uma empresa se instalou em Mafra e começou um serviço de terraplanagem. Nestas obras, foram encontrados fósseis de peixes em rochas. Estes fósseis foram trazidos até a UnC, que se comprometeu a armazenar o material da melhor maneira possível e iniciar estudos paleontológicos, iniciatiava encabeçada pelo professor Oscar Rösler.

 

“Desde então, foi criado um centro de pesquisas e o museu que hoje é reconhecido internacionalmente. Através do museu, a comunidade pôde conhecer o patrimônio cultural e histórico de nossa região, divulgando o conhecimento da paleontologia”, conta o coordenador geral do Cenpáleo, Luiz Carlos Weinschütz.

 

Mantido desde sua fundação pela Universidade do Contestado, o espaço ganhou reforma, e assim que as obras estiverem prontas, a exposição dos fósseis e evidências geológicas sobre o que aconteceu no sul do Brasil há cerca de 300 milhões de anos estarão disponíveis aos alunos e à comunidade em geral.