Campanha Fevereiro Roxo alerta para o diagnóstico da fibromialgia e do lúpus

Nenhuma das doenças tem cura, mas podem ser tratadas de maneira mais efetiva quando descobertas no estágio inicial.

Foto: Wesley Gabriel

 

 

A campanha Fevereiro Roxo foi criada para conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce do lúpus e da fibromialgia. Nenhuma destas doenças tem cura, mas podem ser tratadas de maneira mais efetiva quando descobertas no estágio inicial.

 

Em entrevista ao Momento Unimed, o reumatologista João Alberto Reitmeyer falou sobre os principais sintomas e formas de tratamento para as doenças.

 

A fibromialgia é caracterizada por dores musculares generalizadas, alterações no sono, no humor e disposição do paciente. A causa da doença ainda é desconhecida e o diagnóstico é feito de maneira clínica. No entanto, ainda não existe um exame específico para detectar a doença.

 

Segundo Reitmeyer, os portadores de fibromialgia manifestam incômodos fortes em situações que pessoas sem a doença não sentiriam. “Apesar de causar uma sensibilidade maior à dor, a doença não provoca danos articulares ou prejudica outras funções do corpo”, disse.

 

Como qualquer enfermidade crônica, não há cura para a fibromialgia, apenas tratamento para controlar os sintomas. Além de medidas farmacológicas para aliviar a dor, a prática de atividades físicas é essencial para a melhora do quadro.

 

Já o lúpus é uma doença inflamatória crônica autoimune, diagnosticada com exames de sangue e urina. Com o tratamento, é possível controlar a doença e garantir uma boa qualidade de vida ao paciente.

 

O lúpus se desenvolve em uma série de processos internos no organismo de cada pessoa e não é transmissível. Apesar de mais comum entre mulheres, ela pode afetar pessoas de ambos os sexos.

 

De acordo com Reitmeyer, a doença pode causar lesões e inflamações na pele (lúpus cutâneo) e em casos mais graves, nos órgãos internos, como rins, pulmões e coração (lúpus sistêmico).