Ministério da Saúde avalia aplicar dose de reforço a público específico

Aplicação de uma terceira dose pode ser destinada a pacientes com imunidade baixa, como transplantados, portadores de HIV e pacientes com câncer.

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Parte da população brasileira deverá receber uma terceira dose da vacina contra a covid-19. A avaliação foi feita nesta segunda-feira (16) pela secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Melo.

 

Ao participar da reunião da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, nesta segunda-feira (16), a secretária avaliou que a experiência norte-americana – motivada pelo avanço da variante Delta do vírus e pelo relaxamento de medidas sanitárias – de mais uma dose, deverá ser acompanhada pelo Brasil. É o caso de pessoas com sistema imunológico mais frágil como transplantados, portadores do vírus HIV e de pacientes com câncer.

 

“Temos alguns estudos preliminares, porém esses estudos não foram publicados. São discussões internas, nem podemos publicizar tanto, em respeito aos pesquisadores, porém já estamos tomando decisões em nível de gestão, o que fazer, o que planejar, quantificar esses grupos que precisem, a exemplo do que aconteceu na semana passada nos Estados Unidos”, adiantou. Ainda segundo Rosana, no Brasil, os grupos prioritários, caso a estratégia se confirme, não devem ser diferentes dos priorizados nos Estados Unidos.

 

Os países que já aplicam a terceira dose se basearam em estudos que indicam que a imunidade diminui com o tempo.