CoronaVac é opção na falta de ação federal e estadual em SC

A vacinação da CoronaVac está marcada para iniciar em 25 de janeiro em São Paulo.

 

A Federação Catarinense de Município, a Fecam, saiu na frente na busca pela vacina para Santa Catarina e oficializou, em São Paulo, nesta quinta-feira (10), interesse na compra da vacina CoronaVac. Não é um ato estadual e dependerá da iniciativa de cada prefeitura. Mas é o primeiro sinal de que em janeiro, na falta de uma política federal ou estadual, os municípios poderão adquirir a vacina produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês.

 

O governador Carlos Moisés (PSL) ainda não se manifestou sobre compra de vacinas e no âmbito nacional o Ministério da Saúde diz que poderá haver vacinação ainda em dezembro, com vacina da Pfizer, mas ainda sem muitos detalhes de como isso aconteceria. A vacinação da CoronaVac está marcada para iniciar em 25 de janeiro em São Paulo.

 

A vacina ainda depende de preço, a ser definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). A produção da vacina começou nesta quarta-feira (10), e segundo o Butantan, 912 municípios já demonstraram interesse na vacina, além de outros estados.

 

Dimas Covas, presidente do Butantan, criticou o governo federal, que ainda não se posicionou sobre a vacina do Instituto e disse: “Estamos assumindo a batalha”.

 

Santa Catarina tem apenas dois ultracongeladores para armazenamento, necessários para a vacina da Pfizer, alocados na UFSC.

 

O Estado vive o pior momento da pandemia com número crescentes de mortes e de infectados. O colapso no sistema de Saúde já é anunciado e o número de hospitais com lotação máxima só aumenta. O toque de recolher, única medida tomada para o isolamento social, não tem surtido efeitos e sequer é fiscalizado.

 

Obras
Carlos Moisés oficializou mais de R$ 80 milhões em recursos para obras no sul do Estado. Em atos nos municípios de Criciúma, Araranguá e Lauro Müller, foram autorizados trabalhos de infraestrutura, da Casan e do setor da tecnologia e inovação.

 

Aulas
O MPSC cobrou pontos que precisam ficar claros para a volta às aulas imediatas após a sanção da lei que torna aulas presenciais como serviço essencial na pandemia. Entre os questionamentos surgiram as dúvidas: Qual o número mínimo de alunos nas atividades presenciais? Como devem ser divididas as turmas de maneira que sejam respeitadas medidas de distanciamento? Como deixar claro para os pais quais são os protocolos e medidas que as escolas devem adotar para garantir a saúde de crianças e adolescentes que forem às aulas? O Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CIJ) do MPSC, Promotor de Justiça João Luiz de Carvalho Botega, alertou que, no entendimento do Ministério Público, a nova lei não permite mais que a rede de ensino deixe de oferecer atividades presenciais.

 

Armas
Deputado Coronel Mocellin (PSL) apresentou projeto solicitando isenção do ICMS na compra de armas e munição por profissionais da segurança pública federal, estadual e municipal em SC, ativos ou inativos.

 

Impeachment
O presidente do TJSC, Ricardo Roesler, suspendeu a sessão de julgamento do governador Carlos Moisés, que estava marcada para a próxima segunda-feira, dia 14. O motivo é um pedido de Cobalchini ao STJ para o compartilhamento de provas da PF. Tudo indica que o processo só será julgado em 2021.

 

Finzinho
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a pandemia da Covid-19 no Brasil está acabando. Em Porto Alegre disse que “ainda estamos vivendo um finzinho de pandemia” e disse que o Brasil foi aquele que melhor se saiu.

 

Sputnik V
O presidente argentino, Alberto Fernandez, será o primeiro a ser vacinado com a Sputink V, segundo anunciou, para provar que não há riscos na vacina Russa. Além dessa opção, o país vizinho também anunciou compra de unidades da Pfizer.