Rodovia paralela à BR-101 Norte começa a sair do papel

Rodovia paralela será alternativa à BR-101, que tem o tráfego pesado e compromete as exportações.

Foto: Divulgação/Arteris Litoral Sul

 

 

O que parecia apenas uma ideia começa a virar realidade. A Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade abriu nesta sexta-feira (18) o edital de licitação para escolher a empresa que ficará responsável pela elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EV-TEA) da rodovia paralela à BR-101 Norte, no trecho entre a Grande Florianópolis e a divisa com o Paraná.

 

O estudo prevê a viabilidade de implantação do Corredor Rodoviário Litorâneo Norte, nome oficial do projeto que ficará entre Joinville e Biguaçu. A abertura dos envelopes com as propostas está marcada para o dia 5 de julho.

 

O projeto prevê uma alternativa à BR-101, saturada pelo tráfego pesado. A região abrange os acessos aos portos de Itapoá, São Francisco do Sul, Navegantes e Itajaí, além de fazer conexão com as rodovias BR-470 e BR-280, importantes rotas de exportações.

 

A falta de investimentos em infraestrutura faz com que Santa Catarina perca competitividade econômica, uma vez que deixa mais caro o que é produzido no interior e exportado pelos portos e aeroportos de Florianópolis e Navegantes.

 

“Esse é um projeto que pensa no futuro de Santa Catarina. A BR-101 Norte atravessa uma região com alta densidade populacional e passa pelo meio de diversas cidades. É importante a criação de um corredor paralelo para desafogar a nossa principal rodovia. Estamos lançando as bases para uma infraestrutura mais condizente com o tamanho do nosso Estado”, confirma o governador Moisés.

 

A empresa que for selecionada na licitação terá seis meses para executar um estudo identificando onde poderá passar essa nova rodovia. A partir daí começa a parte mais difícil, que é a construção propriamente dita. O tempo até que a obra fique pronta ainda é uma incógnita. Afinal, atraso em obras de infraestrutura já faz parte da história de Santa Catarina.

 

SCGÁS em Lages

O presidente da SCGÁS, Willian Anderson Lehmkuhl, cumpriu agenda em Lages nesta quinta-feira (17). Inaugurada em julho de 2020, a rede isolada está na segunda fase de obras para implantação de mais de 9,6 km de rede de Gás Natural até o final do ano para conectar quatro indústrias da região, entre elas a Vossko do Brasil e a Sanovo Greenpack. Ainda em 2021 está previsto o início da fase 3, com a implantação de cerca de 1,5 km de rede no ramal da Pedreira Morro Grande. Após a conclusão das três fases, Lages terá 27 km de rede implantada.

 

Parceria

O Banco da Família fechou parceria com a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) para ampliar o Projeto Despertar – O Seu Futuro é Agora. Acadêmicos dos cursos de Serviço Social, Psicologia, Administração e Ciências Contábeis vão utilizar o Semáforo da Eliminação da Pobreza para apoiar e orientar famílias em estado de vulnerabilidade social para que melhorem de vida. Os estudantes vão aplicar um questionário de 53 perguntas para conhecer a condição social de cada família, desenvolver um Plano de Ação e acompanhar os entrevistados, atuando como mentores. O método funciona por meio de um aplicativo criado pela Fundación Paraguaya, que está presente em 20 países. O projeto já funciona desde março de 2020 em cerca de 300 famílias em cidades de SC, PR e RS.

 

Educação

O relator da Comissão Mista que vai construir uma proposta de lei para alterar o plano de cargos e salários do magistério, o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), avaliou como histórico o anúncio do governador de que nenhum professor da rede estadual que cumpra 40 horas semanais vai receber menos de R$ 5 mil. O parlamentar afirmou que o novo piso servirá como base na discussão do anteprojeto de revisão da carreira do magistério, para não compactar a carreira e estimular a capacitação.

 

Aftosa

O deputado Moacir Sopelsa (MDB) demonstrou preocupação com a decisão recente da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que reconheceu seis estados brasileiros como área livre de febre aftosa sem vacinação – Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, 14 municípios do Amazonas e 5 municípios do Mato Grosso. Santa Catarina já tem esse reconhecimento e possui todo o seu rebanho identificado e rastreado, condição que os estados de divisa não possuem, o que pode colocar em risco o status catarinense, de acordo com o parlamentar.