Vacina ganha espaço no debate político

A corrida pela cura do vírus que parou o mundo em 2020 até deixou para trás aquele discurso de quem quer ou não se vacinar.

 

A Anvisa quer autorizar o uso emergencial de vacina contra a covid-19. A corrida pela cura do vírus que parou o mundo em 2020 até deixou para trás aquele discurso de quem quer ou não se vacinar. Com hospitais lotados e a crescente de novos casos, parece que encontramos uma unanimidade, enfim. Mas nem tanto, superada a discussão da vacina, agora temos um outro embate, o das marcas e patentes.

 

Na Alesc, o presidente da Comissão de Saúde, Neodi Saretta (PT), disse que Santa Catarina deve colocar a saúde pública acima de questões ideológicas, apostar em todos os projetos de vacinas com perspectivas, ajudar na fase de pesquisa e, assim que for possível, imunizar toda a população catarinense.

 

“Não podemos depender apenas do imunizante defendido pelo Ministério da Saúde, porque é público e notório que o Ministério tem apostado numa vacina em detrimento de outra, que demanda mais estudos, devido à questão da meia dose e que os próprios diretores não souberam explicar”, disse.

 

Ada de Luca (MDB) também entrou no debate, mas cobrando que a entrada da vacina precisa ocorrer de forma coordenada entre os atores do processo sob o risco de não conseguirmos dar conta de imunizar todos que precisamos.

 

“Os grandes desafios exigem esforços conjuntos. O Brasil tem uma tradição mundial de excelência, tanto na produção quanto na aplicação de vacinas em sua população. E Santa Catarina também é um exemplo disso. Esse conhecimento, essa estratégia, tudo isso precisa ser colocado a serviço do nosso povo”, disse Ada.

 

Conforme informações apresentadas na reunião, o Estado disponibilizou R$ 200 milhões para a compra e aplicação de vacinas. Santa Catarina tem 18 centros de distribuição de imunizantes e existem estudos para “dobrar” a mão de obra para aplicação nas 3.153 salas de vacina espalhadas pelo Estado.

 

Há 4 vacinas com testes em fase avançada em andamento no Brasil: o da farmacêutica AstraZeneca,  em parceria com Oxford, a chinesa Sinovac, com o Instituto Butantã, e as americanas Pfizer e BioNTech, além da vacina da Janssen-Cilag (Jhonson & Jhonson).

 

Emprego 

Santa Catarina sai mais uma vez na frente e mantém índices acima da média nacional em relação ao emprego. O estado catarinense registrou o maior nível de ocupação do país em outubro: 57,6%. Eram 3,43 milhões de pessoas ocupadas, entre as 5,97 milhões que tinham idade de trabalhar, segundo dados divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Covid19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (1). O nível nacional foi de 49,3%, e o da região Sul, 56%.

 

Assédio na Escola  

Um professor de escola pública investigado pelo suposto assédio sexual de suas alunas foi liminarmente afastado do cargo em Pinhalzinho. O pedido de afastamento foi feito ação por ato de improbidade administrativa e que ainda aguarda a conclusão de inquérito policial para o possível ingresso de ação penal. O Promotor de Justiça Douglas Dellazari relata que, após obter o telefone das alunas em um grupo escolar de WhatsApp – criado para facilitar o aprendizado durante a pandemia -, o investigado teria passado a enviar diretamente mensagens e imagens de cunho sexual para várias delas, que têm entre 13 e 14 anos de idade.

 

Diária 

O deputado Coronel Mocellin (PSL) anunciou medidas para a segurança pública do Estado. A primeira é o envio para a Alesc do PL que pretende modernizar o CTISP – Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública, aumentando o tempo de permanência e ampliando atribuições As outras envolvem o aumento da diária dos guarda-vidas civis e bombeiros comunitários para R$ 180 e a ampliação do efetivo das duas categorias, além de incremento nos investimentos em equipamentos e infraestrutura.

 

Reforço na PM

Parlamentares questionaram por que a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) rejeita chamar os excedentes do concurso para oficial da PMSC . Kennedy Nunes (PSD), questionou porque não chamar os concursados. “Ontem tive uma informação de que apenas três pessoas fazem parta da inteligência da PM”, revelou o deputado.