8 de março: os jeitos de ser mulher

Nesse dia especial, separamos duas histórias que reafirmam a força das mulheres.

 

Várias são as histórias que tentam identificar o porquê do 8 de março ter sido escolhido para representar as mulheres. Você já pode ter ouvido que a motivação poderia ser um incêndio em uma fábrica têxtil em que mais de 600 mulheres morreram no início do século passado. No entanto, são as várias iniciativas de luta das mulheres atrás de seus direitos que fez com que, em 1975, a ONU decretasse esta data como o Dia Internacional da Mulher.

 

A intenção do 8 de março é lembrar dessas lutas passadas e reafirmar a força das mulheres unidas. Nesse dia em especial, separamos um momento para trazer histórias que retratam exatamente isso: força.

 

Talvez Elizete Custódio e Salete Werka não se conheçam, talvez só tenham ouvido falar uma da outra. Isso poderia impedir que elas estivessem nesse texto representando algumas das mulheres riomafrenses, mas apenas significa que temos histórias que se complementam.

 

Salete é uma mulher que desde muito cedo descobriu o valor do trabalho, precisou fazer duas ou três vezes mais para hoje ser a empresária bem-sucedida que é. Para dar conta da maternidade junto com o trabalho, teve que se reinventar diante dos desafios da vida. Segundo ela, sua força para superar está relacionada à criação de sua mãe e ao conhecimento que repassou para as filhas. O cuidado não foi direcionado só a elas, mas ao meio ambiente, aos trabalhos filantrópicos e outras formas de atenção. Salete é uma mulher de cuidado.

 

Para dar conta da maternidade junto com o trabalho, Salete teve que se reinventar diante dos desafios da vida.

 

Elizete é de outra geração. Corredora, triatleta e mulher de muitas histórias. Tem muito cuidado e zelo por seus filhos, em especial por sua filha, Rafa, que por nascer prematura, teve algumas sequelas. Elizete a inspira a se movimentar há muito tempo, o que fez com que, juntas, começassem uma trajetória para se tornar triatletas, uma levando a outra. Sua motivação está relacionada a mostrar para o mundo as limitações, mas, principalmente, o quanto sua filha pode alcançar independentemente disso. A vontade, é de fazer do mundo um lugar mais consciente das diferenças e mais tolerante. Elizete é uma mulher de determinação.

 

Elizete inspira a filha a se tornar uma triatleta.

 

Afinal, o que é ser mulher? Ser mulher não é algo que pode ser definido por uma ou outra característica. Somos mulheres porque somos e nos identificamos como tal. E temos várias maneiras de mostrar isso. Juntas, mostramos ainda mais.