Depois de 28 semanas, Planalto Norte deixa classificação gravíssima de risco para covid

Atualização divulgada neste sábado (10) mostra que região retornou para o nível grave.

 

 

Depois de 28 semanas no nível gravíssimo (cor vermelha), o Planalto Norte retornou ao nível grave (cor laranja), na atualização divulgada neste sábado (10) da Matriz de Risco Potencial para a Covid.

 

Além do Planalto Norte, esta semana as regiões do Alto Uruguai Catarinense, Serra Catarinense e Xanxerê também baixaram um nível de gravidade, se enquadrando no risco grave. Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul, Foz do Rio Itajaí e Nordeste seguem no patamar mais alto de risco.

 

O índice que mede a capacidade de atenção, que leva em conta a ocupação de leitos, destaca que a Grande Florianópolis apresenta o mais baixo nível, classificada como moderado (cor azul). Entretanto, todas as outras regiões seguem no nível vermelho.

 

Segundo o secretário de Estado de Saúde, André Motta Ribeiro, a melhora nos índices não pode ser entendida como um momento para relaxamento dos cuidados. “Estamos vivenciando um momento de melhoria no nosso combate à pandemia, isso é resultado de um trabalho técnico que vem sendo realizado, tanto nas medidas de enfrentamento quanto na evolução da vacinação”, afirma. O secretário ainda faz um alerta: “Não é o momento de baixarmos a guarda, a pandemia não acabou e para que essa evolução siga é necessário que todos continuem mantendo os cuidados”, finaliza.

 

Os dados apontam que houve uma redução de 23% nos óbitos por covid-19 no Estado, caindo de 73 óbitos no dia 25 de junho para 30 óbitos no dia 9 de julho – período que compreende duas semanas. A diminuição também pode ser observada na média móvel em 14 dias.

 

“No período compreendido entre 25 de junho e 9 de julho, baixamos de 2.792 casos para 2.296, apesar dos números permanecerem elevados, se observa uma redução importante em relação aos registrados nas últimas duas semanas”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.

 

Com informações do Governo de Santa Catarina.