Quais as demandas entre Mafra e Monte Castelo na BR-116? Veja
Encontro promovido pelo Fórum Parlamentar Catarinense reuniu parlamentares e autoridades para discutir pontos críticos e possíveis melhorias na rodovia.
Os desafios e as possíveis soluções para otimizar o contrato de concessão da BR-116, além de inclusão de obras de mobilidade, foram discutidos na tarde de segunda-feira (2), em Mafra.
Promovido pelo Fórum Parlamentar Catarinense, o debate aconteceu no London Club, reunindo parlamentares e autoridades para discutir pontos críticos e possíveis melhorias na rodovia, que impactam diretamente a infraestrutura e a mobilidade no estado.
Além do deputado federal, Valdir Cobalchini, coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, participaram o senador Esperidião Amin, os deputados federais Darci de Matos, Jorge Goetten e Geovânia de Sá; a secretária nacional de transporte rodoviário do Ministério dos Transportes, Viviana Esse; o diretor de operações sul da Arteris, César Ribas; a superintendente de relações institucionais da Arteris, Celia Daumas; a coordenadora regional de infraestrutura, Andréa Teixeira Roveda; o representante da ANTT, Allan Milagres, além dos prefeitos, vereadores e autoridades políticas e militares da região.
Durante o encontro, os representantes da Arteris apresentaram as obras concluídas e também os investimentos previstos para a BR-116 em Santa Catarina.
Para a região entre Mafra e Monte Castelo, foram apresentados seis investimentos previstos:
– Retorno em desnível quilômetro 11,8 N e S (BR-280 – Mafra);
– Rua lateral quilômetro 53,9 ao quilômetro 55,4 N e S (Papanduva);
– Rua lateral quilômetro 68,0 ao quilômetro 69,7 S (Monte Castelo);
– Rua lateral quilômetro 67,9 ao quilômetro 69,7 N (Monte Castelo);
– Faixa adicional quilômetro 95,0 ao quilômetro 96,0 N (Monte Castelo);
– Faixa adicional quilômetro 102,0 ao quilômetro 107,0 S (Monte Castelo).
Veja a apresentação completa
Demandas apresentadas
A Associação dos Municípios do Planalto Norte (Amplanorte), listou 13 pedidos de obras, entre Mafra e Papanduva.
Confira as solicitações e as justificativas apresentadas:
Mafra
Novo acesso ao bairro Jardim América, no quilômetro 1, que ligaria a rua Rivadária Haimussi ao bairro Nossa Senhora Aparecida, um dos bairros mais populosos da cidade e que atualmente possui somente um acesso.
Segundo a justificativa, a projeção é que esse bairro se torne o mais populoso, tendo em vista os loteamentos que estão em curso que ultrapassam 700 lotes, além da nova sede da Prefeitura Municipal que está sendo projetada.
Passagem em desnível no quilômetro 5,5, tendo em vista a ligação de grandes bairros juntamente com uma das áreas industriais do município.
Passagem em desnível no quilômetro 07+800, considerando a extensão das ruas marginais e a expansão da área industrial e comercial.
Qualificação do trevo no quilômetro 12+400, considerando o entroncamento de duas rodovias federais, futuras instalações do novo parque industrial da cidade e principalmente a ligação do extremo norte catarinense, e extremo sul paranaense.
Itaiópolis
Readequação do dispositivo de acesso principal da cidade.
Alça de acesso no quilômetro 24 + 500 nas proximidades da empresa JBS.
Monte Castelo
Implantação das ruas laterais da cidade considerando ser literalmente cortada pela rodovia, havendo a necessidade do deslocamento seguro dos usuários residentes no município proporcionado o crescimento da indústria, comércio e serviços.
Mudança da atual praça de pedágio do quilômetro 81,6 para o quilômetro 102, em tempo razoável, pelo menos nos próximos dois anos.
Essa mudança é crucial para o desenvolvimento da comunidade Residência Fuck e demais localidades vizinhas, tendo em vista o uso diário dessa população que se caracteriza fundamentalmente por ser de baixa renda.
Ruas marginais e mudança de local da praça de pedágio.
Papanduva
Entre quilômetro 2, marginais para dar maior segurança ao tráfego no parque industrial do município.
Entre quilômetro 54 e 55, marginais para dar maior segurança ao tráfego local e indústrias (master e outras).
Major Vieira
Trevo de acesso – Entroncamento entre as rodovias BR-116 e SC 477.
Acessos
Durante o uso da palavra livre, a empresária Ana Catarina Scholze de Souza destacou a situação dos acessos às localidades do interior.
“Aconteceu na Bela Vista, muitos comerciantes foram prejudicados com as mudanças ali no trevo. E também o pessoal da agricultura, que a gente sabe que ali tem muitos produtores, e também em relação ao Rio Branco”, pontuou.