Durante o período de quarentena decorrente da pandemia do novo coronavírus, algumas famílias catarinenses levaram para casa crianças e adolescentes de abrigos municipais e criaram uma rede de apoio para evitar o contágio do novo coronavírus.
Segundo informações da NSC Total, o primeiro caso aconteceu em Florianópolis, onde seis crianças que estavam na Casa de Acolhimento para Meninos, no bairro Abraão, foram levadas para a casa de servidores que já atuavam no local, permitindo que o abrigo fechasse as portas temporariamente.
A ação de solidariedade fez com que casos parecidos se espalhassem por outras cidades do estado, como Itajai e Camboriú.
Em Itajaí, 10 crianças do Lar da Criança Feliz passaram a morar com as cuidadoras do abrigo após autorização da justiça na sexta-feira (20). Para isso, um relatório deverá ser apresentado a cada 15 dias, atualizando a situação das crianças.
Já em Camboriú, cinco acolhidos do abrigo Lar de Marina foram levados para a casa de educadores e parentes.
Santa Catarina tem mais de 1400 crianças e adolescentes em abrigos que recebem de maneira provisória jovens em situação de risco porque as famílias encontram-se impossibilitadas de cumprir a função de cuidado e proteção.
Segundo o Corregedor do Tribunal de Justiça de SC, juiz Rodrigo Tavares Martins, as medidas permitem que os acolhidos recebam atenção exclusiva e fiquem mais protegidos durante a pandemia.
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