Paraná aprimora fluxo de atendimento em cirurgia bariátrica
A Secretaria de Saúde do Paraná aprimorou o fluxo para cirurgias bariátricas, visando maior transparência e normatização. O Estado é
A Secretaria de Saúde do Paraná aprimorou o fluxo para cirurgias bariátricas, visando maior transparência e normatização. O Estado é líder absoluto no Brasil desde 2015 neste procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Somente em 2019, foram 7.416 cirurgias para pacientes diagnosticados com obesidade. Destes, 84% são mulheres e têm entre 18 e 49 anos. Os gastos com a modalidade somam mais de R$ 48 milhões.
“A demanda do Estado para esse tipo de procedimento é muito grande, reorganizamos o fluxo para dar maior transparência e visibilidade para os usuários e também para os profissionais de saúde, evitando qualquer desvio de finalidade ou conduta nas demandas”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Segundo ele, a regulação do acesso também é necessária para que haja uma padronização desde o início do tratamento do paciente. “É de extrema importância que os órgãos competentes e suas equipes estejam alinhados e familiarizados com a ordem de encaminhamento do usuário desde o primeiro atendimento na Unidade Básica de Saúde, até, se necessário, o encaminhamento para a cirurgia”, afirmou.
Resolução
A Resolução nº 225/2020, assinada pelo secretário, estabelece ações para a regulação do acesso e organização do fluxo dos usuários do SUS para tratamento cirúrgico nos estabelecimentos habilitados na alta complexidade ao paciente com obesidade, sob gestão estadual.
A publicação orienta que o tratamento cirúrgico seja uma alternativa terapêutica complementar e deve ser indicado somente para casos selecionados, após uma avaliação criteriosa por parte do município de residência do paciente, ambulatório e hospital responsável e posteriormente um controle de acesso do Estado, através das Regionais de Saúde e Diretoria de Gestão em Saúde da Secretaria.
Atualmente, 848 pessoas estão em acompanhamento clínico ou avaliação médica, o que não representa necessariamente habilitação para o procedimento ou que já estejam aguardando agendamento cirúrgico.
“A cirurgia bariátrica é um procedimento de alta complexidade e deve ser feita em um paciente que realmente tem indicação. Por isso, a triagem é necessária”, explicou o secretário.
Com informações da Agência Estadual de Notícias.