Desde criança, todos os anos, no mês de setembro, tenho acompanhado as comemorações os fatos históricos que levou o Príncipe Regente D. Pedro lançar ao brado histórico, conhecido como “o grito de Independência”. D. João VI e sua corte tinham retornado a Portugal e deixado o Brasil em situação precária. No dia 7 de setembro de 1822, as margens do Rio Ipiranga, quando de retorno da cidade de Santos, o Príncipe Regente encontra-se com emissários enviados por sua esposa Leopoldina e José Bonifácio para lhe entregar as exigências de Portugal. De posse dos documentos de Portugal, D. Pedro os amassou com veemência, deu ordem aos soldados para retirar as divisas com a descrição portuguesa das fardas e bradou em alta voz e bom som as célebres palavras: “Independência ou Morte”. Daquela hora em diante o Brasil se desliga das amarras de Portugal, e isto já a mais 200 anos.

Mas o verdadeiro brado, que todos devem conhecer, não aconteceu as margens de um rio, mas sim, em um monte, no Gólgota, um lugar perto da cidade de Jerusalém. “O grito de Independência” dado por Jesus não foi apenas em favor de um grupo de pessoas ou uma nação, Ele o fez por toda a humanidade. O famoso grito de D. Pedro ficou conhecido como “independência ou morte”, o de Jesus é conhecido como “independência e vida”. Ele mesmo disse: “Eu vim para que todos tenham vida a tenham em abundância.”

Jesus veio habitar entre nós com a missão de restaurar a posição original que o ser humano havia perdido com o ato rebelde de Adão e Eva. No ato de ser torturado e crucificado, Ele tomou sobre si (assumiu como se fossem seus) todos os pecados da humanidade, doenças, dores e maldições que o ser humano pudesse viver. Jesus foi além. Ele veio à terra para cumprir pessoalmente uma missão dada por Deus. Resgatar toda a humanidade de um fim que seria tenebroso.

No jardim do Éden, Deus havia feito a promessa de que um libertador nascido de mulher, abriria a porta da libertação do jugo do pecado que assolava a humanidade.

O Grito que Jesus quando da crucificação a mais 2000 anos, decretou a salvação para todos os que Nele crer. O ministério de Jesus é proclamar a cura e a libertação. Em São Lucas 4.18 Jesus Cristo assim se expressa: “Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos”.

A palavra “Evangelho” significa “boas notícias”. A boa notícia é que “Cristo morreu pelos nossos pecados”, ou seja, em Cristo, os seres humanos podem ter os seus pecados perdoados e serem, assim, reconciliados com Deus.

No calvário, Cristo deu o brado da nossa grande vitória!

Que Deus te abençoe!