Diagnosticado com uma doença neurológica, jardineiro pede ajuda para voltar a trabalhar
Aos 33 anos, o homem enfrenta os impactos da encefalomielite disseminada aguda, uma condição inflamatória que afeta o cérebro e a medula espinhal.


Após desenvolver uma doença neurológica em 2023, o mafrense Maikon Diullian Inocêncio dos Santos tem lutado por uma vida com mais qualidade e dignidade.
Aos 33 anos, ele enfrenta os impactos da encefalomielite disseminada aguda, uma condição inflamatória que afeta o cérebro e a medula espinhal. A doença comprometeu sua mobilidade, o deixando dependente de uma cadeira de rodas.
Maikon vive com a esposa e a filha de 2 anos e, antes da doença, trabalhava com jardinagem para garantir o sustento da família. Segundo ele, ao ingressar em uma nova oportunidade de trabalho, precisou atualizar a carteira de vacinação. Pouco tempo depois, começou a apresentar sintomas graves, que o levaram a uma série de exames e revelaram nove lesões no cérebro e, posteriormente, o diagnóstico da enfermidade.
“A doença me trouxe várias limitações. Na época dos acontecimentos, perdi parte dos movimentos, da fala e da memória. Mas, graças a Deus, hoje sou um milagre, pois apesar de todas as dificuldades e de não andar, estou vivo e posso ver minha filha e minha família todos os dias”, relata Maikon.
Atualmente, ele vende Trimania em frente ao supermercado Willner, no Alto de Mafra, buscando uma renda extra. No entanto, a locomoção até o local de trabalho é um desafio, principalmente por conta das subidas no trajeto, o que torna impossível chegar sozinho.
Por isso, Maikon lançou uma campanha de arrecadação com a meta de R$ 5 mil para comprar uma cadeira motorizada, que lhe trará mais autonomia e qualidade de vida. “Com a cadeira elétrica, poderei trabalhar melhor e cuidar da minha família com mais independência”, afirma.
Ele recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) do governo e, embora conte com o SUS para medicamentos e fraldas, muitas vezes precisa comprar remédios por conta própria durante crises intensas de dor. “Essas crises me deixam de cama o dia inteiro, sem conseguir realizar nenhuma atividade. É muito complicado”, desabafa.
Quem quiser contribuir com a campanha pode doar qualquer valor através da vaquinha online, clicando aqui. Para saber mais sobre a história de Maikon ou oferecer ajuda de outra forma, basta entrar em contato com ele pelo WhatsApp: (47) 98909-7451.