Moradora tem casa invadida por esgoto e cobra solução da prefeitura
Imagine que a cada pancada de chuva sua cozinha estivesse encharcada com a água que vem do esgoto? Pois bem,
Imagine que a cada pancada de chuva sua cozinha estivesse encharcada com a água que vem do esgoto? Pois bem, essa é a realidade da auxiliar de serviços gerais Sandra Maria Walter dos Santos, de 46 anos. Ela e a família convivem com esse dilema há mais de 3 anos.
Segundo a moradora, o problema teve início quando um vizinho aterrou um dos bueiros da Rua Ptolomeu de Assis Brasil, no bairro Buenos Aires. Desde então, sempre que chove as águas que descem pelo bueiro invadem sua cozinha. “A situação é ainda pior, porque alguns moradores jogam clandestinamente o esgoto na tubulação”, lamenta.
Sandra conta que em dias de chuvas mais fortes a família fica ilhada; para sair de casa só de barco. “Cada passo chamamos o Corpo de Bombeiros para nos ajudar sair de casa. Vivemos em estado de enchente há 3 anos. Sem falar que a tampa do bueiro está aberta, uma criança pode cair a qualquer momento e se cair vai ser fatal”, desabafa a moradora.
Para o motorista Juliano de Lima, de 46 anos, que pra garantir o sustento da família precisa viajar mesmo nos dias de chuva, o problema parece sem solução. “Deixar a família em casa e sair para trabalhar é um problema maior nos dias de chuva. Nunca se sabe o que pode acontecer! Já fomos na prefeitura, já pedimos ajuda para vereadores, até teve um pessoal que passou aqui e disse que ia resolver, mas até agora, não passou de promessas”, diz.
O que diz a prefeitura?
Em nota, a prefeitura informou que desde 2015 faz vistorias no local por solicitação do proprietário. Porém, foram identificados vários fatores que não favorecem o imóvel nos dias de fortes chuvas, entre elas, a rampa de acesso ao lote iniciando na guia da rua, sendo que de acordo com a Lei municipal nº 1773/91 em seu artigo 58 – As rampas de acesso deverão ser construídas dentro dos terrenos, iniciando-se a partir do alinhamento predial.
“A edificação está abaixo do nível da rua e por estar no ponto mais baixo da quadra, está coletando as águas da via pública em função de seu passeio estar em descordo com a legislação municipal, recebendo contribuição das águas dos pátios de todas as casas da sua quadra. Além disso, a edificação encontra-se dentro da faixa de domínio da extinta rede ferroviária (hoje sob jurisdição do DNIT). Para amenizar a situação é necessário que o proprietário execute a calçada, iniciando sua rampa no alinhamento predial”, pontua.
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