Presídio vai construir oficina para ampliar oportunidades de trabalho aos detentos
Expectativa é que medida ajude a fortalecer as oportunidades de trabalho para a população privada de liberdade.


Nesta quarta-feira (21), a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) anunciou que o Presídio Regional de Mafra receberá obras de ampliação, incluindo a construção de uma oficina laboral no local.
Uma das prioridades do governador Jorginho Mello para o Sistema Prisional de Santa Catarina é fortalecer as oportunidades de trabalho para a população privada de liberdade, proporcionando qualificação e preparação para o retorno à sociedade.
Com a ampliação do Presídio Regional de Mafra e a construção da oficina laboral, espera-se um aumento significativo nas oportunidades de trabalho para os apenados da região.
Atualmente, são cerca de 8 mil apenados trabalhando no sistema prisional catarinense, mas a SAP pretende envolver 10 mil detentos e chegar ao número de 12 mil apenados trabalhando até o fim do ano em todo o estado.
O secretário Edenilson Schelbauer destacou que a pasta está empenhada no desenvolvimento de atividades laborais e de programas de educação no sistema prisional, considerados elementos fundamentais na redução da reincidência criminal, melhoria da qualidade de vida e alívio financeiro para o Estado.
“As estatísticas mostram que muitos apenados conseguem emprego após a sua libertação. Isso ocorre porque o trabalho pode proporcionar uma renda estável e uma sensação de responsabilidade e independência, fatores que contribuem para a reintegração social do ex-reeducando”, ressaltou Schelbauer.
O superintendente da Regional do Planalto Norte, Fernando Goffi, informou que o próximo passo será a elaboração do projeto de construção da oficina em terreno de 300 metros quadrados, assim como a definição dos serviços que serão oferecidos no local. “Essa oficina será administrada diretamente pelo presídio, trazendo recursos para o estado, e nossa intenção é oferecer serviços e produtos que tenham um retorno imediato para a população catarinense”, explicou Goffi.