Afubra desmente boatos sobre supersafra e desvalorização do tabaco
Em nota oficial, presidente Marcilio Laurindo Drescher reforçou compromisso com a transparência e a luta por preços justos aos fumicultores.


A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) emitiu uma nota de esclarecimento nesta quinta-feira (5), a respeito de boatos que circulam nas redes sociais e em grupos de mensagens sobre a reunião da instituição com a diretoria do SindiTabaco.
O encontro foi realizado na terça-feira (3), juntamente com as federações representativas dos fumicultores de Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, e tratou do andamento da comercialização da safra de tabaco 2024/2025.
Segundo a nota, assinada pelo presidente da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher, em nenhum momento foi discutida ou sugerida qualquer ação por parte das empresas no sentido de desvalorizar o produto ou reduzir os preços pagos aos produtores integrados. Pelo contrário, conforme a nota, houve a manifestação de preocupação com a falta de uma remuneração justa por parte de algumas empresas, cujas tabelas de preços estariam defasadas em relação à realidade do mercado.
“A Afubra, assim como as demais entidades representativas presentes, sempre defendeu – e continuará defendendo – a justa valorização uniforme aos produtores, com preços que garantam rentabilidade e dignidade ao trabalho do fumicultor”, reforçou a entidade.
A associação também negou ter anunciado a ocorrência de uma supersafra. De acordo com a nota, o que foi divulgado desde o início são estimativas de produção que, até o momento, vêm se confirmando.
Leia a nota na íntegra
“A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), diante de diversos comentários e boatos infundados que têm circulado em redes sociais e grupos de mensagens, vem a público esclarecer o seguinte:
No dia 3 de junho de 2025, a Afubra, juntamente com as federações representativas dos fumicultores dos três Estados do Sul do Brasil, participou de uma reunião com a diretoria do SindiTabaco. A pauta do encontro foi o andamento da comercialização da safra de tabaco 2024/2025.
Em momento algum foi discutida ou sugerida pelas entidades qualquer ação por parte das empresas no sentido de desvalorizar o produto ou reduzir os preços pagos aos produtores integrados. Ao contrário, manifestou-se preocupação com a ausência de uma remuneração justa por parte de algumas empresas, cujas tabelas de preços encontram-se defasadas em relação à realidade do mercado.
A Afubra, assim como as demais entidades representativas presentes, sempre defendeu – e continuará defendendo – a justa valorização uniforme aos produtores, com preços que garantam rentabilidade e dignidade ao trabalho do fumicultor.
Por fim, é importante esclarecer que a Afubra nunca anunciou a ocorrência de uma supersafra. O que foi divulgado, desde o início, são estimativas de produção que, até o momento, vêm se confirmando.
A Afubra reafirma seu compromisso com a verdade, a transparência e a defesa dos interesses dos produtores de tabaco.”