Mesmo com a pandemia, não é incomum ver pessoas caminhando, correndo ou se exercitando em praças, parques e praias.
De acordo com a Fundação Catarinense do Esporte (Fesporte) e membros do colegiado estadual, mesmo com o decreto que proíbe a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, um movimento surgiu no estado, reivindicando a liberação de atividades esportivas ao ar livre
Quem coordena o movimento é o ex-presidente da Sociedade Catarinense de Medicina do Esporte, o cardiologista Artur Herdy.
''O Ministério da Saúde orienta uma coisa, mas parece que municípios e estados têm visões heterogêneas. Estou na emergência do Hospital Regional de São José, atualmente, sei o que virá. Mas as pessoas precisam estar o mais saudáveis possível para enfrentar o contato com o vírus, o que é inevitável. Somos a capital com maior número de pessoas que se exercitam no país, proporcionalmente. Não podemos estragar isso logo no momento que mais precisamos de saúde'', disse Artur para a NSC Total.
A Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) esclarece que a prática esportiva fortalece o sistema imunológico, mas isso não representa que o atleta está imune ao vírus.
“A prática regular de exercícios físicos está associada a uma melhora da função imunológica em seres humanos, otimizando as defesas do organismo diante de agentes infecciosos. Isso não quer dizer que uma pessoa fisicamente ativa está imune ao coronavírus, pois este é um agente infeccioso novo, com a população mundial não tendo exposição suficiente para ter anticorpos para combater este vírus”, aponta em nota.
Segundo o presidente da Fesporte, Rui Godinho, o governo já está estudando a possibilidade de retornar com as práticas esportivas ao ar livre e que estas deverão ser liberadas assim que possível. “Apoio o retorno das atividades individuais o quanto antes. Porém, com o aval da Secretaria de Estado de Saúde, que avalia, junto ao governador, cotidianamente a progressão do Covid 19 em Santa Catarina”, conclui.
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