Moisés ‘ousou’ desafiar as forças mais poderosas do Estado, tentando imprimir um novo jogo no tabuleiro da política catarinense. Aos poucos, foi perdendo todos seus peões, ficou sem base na Alesc, e depois, o mais importante, a popularidade do eleitor.
Moisés disse que a decisão foi política e que acredita na absolvição no julgamento final do Tribunal. “Não há justa causa no processo e o voto de quatro desembargadores demonstrou isso”, afirmou.
O correspondente do Riomafra Mix, Fábio Bispo, acompanhou toda a votação que teve início às 9h da manhã de sexta e terminou às 1h52 da madrugada deste sábado (24), durando praticamente 17 horas.
A denúncia do segundo impeachment trata da representação apresentada por 16 pessoas em agosto deste ano, no qual o governador é suspeito de crime de responsabilidade no episódio da compra dos 200 respiradores artificiais que foram pagos, mas não foram entregues.
Moisés negou participação no que concedeu o aumento aos procuradores – motivo principal do processo de impeachment – e negou a possibilidade de renunciar.
