Sinopse: abandonada em um ferro-velho de Iron City, a ciborgue Alita é encontrada pelo cientista Dyson Ido. Revitalizada, ela acorda sem memória e reconhecimento do mundo em que se encontra. Determinada a conhecer seu passado e explorar suas habilidades surpreendentes de luta, Alita se torna uma poderosa caçadora de recompensas, combatendo forças mortais.

O filme é uma adaptação da obra de Yukito Kishiro que foi muito bem feita! O diretor Robert Rodriguez reproduz o material original e acerta em cheio nas cenas de luta.

Filme ótimo, com a fotografia impecável e a história que entretêm, porém não ganhou Hollywood. Pelo fato de ter muita informação logo de cara no primeiro filme, as cenas ficam muito “corridas”. Repleto de clichês e previsibilidade. Os problemas do filme começam no roteiro apressado que forma conexões emocionais entre os personagens de maneira muito rápida. E, também coloca em segundo plano o que de fato é muito bom: as cenas de ação. Os golpes épicos e as acrobacias ficam verossímeis dentro da narrativa e, junto com o belo trabalho no visual do filme, criam uma experiência imersiva empolgante no cinema. Faltou maior sutileza na construção dos relacionamentos.

Entretanto o elenco compensa, a inocência e a bravura de Alita conquistam o espectador. Neste processo de autoconhecimento, a atriz Rosa Salazar capturou muito bem o espírito da personagem. Mais do que apenas uma representação da força feminina, ela é carismática, fofa e aberta para o mundo ao seu redor. Apesar dos seus movimentos e olhos enormes, em certos momentos você esquece que ela é um “robô” porquê ao decorrer do filme o jeito dela vai se naturalizando.

Sem os olhares técnicos eu super recomendo, você vai amar. E se você já assistiu, vale apena assistir de novo!