O garoto Conor tem muitos problemas na vida. Seu pai é muito ausente, a mãe sofre de câncer em fase terminal, a avó é uma megera, e ele é maltratado na escola pelos colegas. No entanto, todas as noites Conor tem o mesmo sonho, com uma gigantesca árvore que decide contar histórias para ele, em troca de escutar as histórias do garoto. Embora as conversas com a árvore tenham consequências negativas na vida real, elas ajudam Conor a escapar das dificuldades por meio do mundo da fantasia.

O filme não tem nada de inovador, porém a animação e as fábulas encantam. O protagonista lida com a sua tristeza na fantasia. Em nenhum momento as coisas melhoram. O andamento das conversas tem consequências ruins para a vida de Conor. Porém, são elas que permitem a ele lidar com os desafios.

Por fim, Sete Minutos Depois da Meia-Noite resulta em uma metáfora madura sobre como lidar com a perda. Ainda mais numa fase em que se é “velho demais para ser criança e muito novo para ser um homem”. O choro é livre e genuíno.