Lucimara Kauva

A enfermeira traz dicas e informações sobre saúde com temas cotidianos.

Como a estimulação magnética ajuda a tratar condições neurológicas e psiquiátricas?

Procedimento é capaz de modular a atividade cerebral e influenciar os circuitos neurais, proporcionando efeitos terapêuticos significativos.

 

 

No programa “Dicas de Saúde” desta semana, a enfermeira Lucimara Kauva recebeu o médico psiquiatra José Lucio para discutir os benefícios da estimulação magnética transcraniana (EMT) no campo da psiquiatria intervencionista. O método não invasivo utiliza campos magnéticos para ativar circuitos cerebrais, promovendo a neuroplasticidade e garantindo eficácia no tratamento de diversas condições.

 

A estimulação magnética transcraniana envolve a aplicação de campos magnéticos de baixa intensidade sobre o couro cabeludo, por meio de uma bobina magnética. Esses campos geram pulsos magnéticos que penetram no crânio e estimulam as células nervosas do cérebro, induzindo correntes elétricas.

 

O método tem sido aplicado com sucesso no tratamento de condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo depressão unipolar e bipolar, dor neuropática, fibromialgia, alucinações auditivas e neuro reabilitação pós-AVC.

 

De acordo com José Lucio, a EMT é capaz de modular a atividade cerebral e influenciar os circuitos neurais envolvidos nessas condições, proporcionando efeitos terapêuticos significativos. Ele destacou que o tratamento é seguro, embora existam contraindicações para pessoas com implantes metálicos no crânio ou epilepsia não controlada.

 

A resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa, podendo reduzir ou até mesmo eliminar a necessidade de medicação farmacológica. Já a manutenção do tratamento é individualizada, de acordo com as necessidades de cada paciente.