Robson Komochena

Cotidiano, política e a história de Rio Negro, Mafra, Itaiópolis e região sob o olhar polêmico e irreverente do jornalista.

O dia 06 de agosto de outros tempos…

Nos seus primórdios, o ponto alto da festa era sempre a procissão, onde a imagem do Senhor Bom Jesus da Coluna, bem como seus estandartes, percorriam as principais ruas da cidade.

Foto: Maria da Gloria Foohs/Acervo

Nesta quinta-feira (6), dia em Rio Negro celebra a 128ª edição da Festa do Senhor Bom Jesus da Coluna, compartilho informações obtidas através da professora Cínthia Maria Cordeiro, uma das poucas pessoas que trabalham na manutenção da nossa história.

Segundo a pesquisa, nos seus primórdios, o ponto alto da festa era sempre a procissão, onde a imagem do Senhor Bom Jesus da Coluna, bem como seus estandartes, percorriam as principais ruas da cidade, acompanhados de uma multidão de fiéis e devotos atravessando a ponte, indo abençoar os moradores dos dois lados do rio Negro, o que acontece até os dias atuais.

As festas também eram planejadas com muita antecedência e tudo começava com as novenas. O evento reunia praticamente toda a população da cidade, os “festeiros” corriam toda a vila e no interior em busca de “prendas” para a festa, as quais eram ofertadas, quase sempre regiamente, mesmo por aqueles de poucos recursos, e que queriam pagar uma promessa.

Finalmente no dia 6 de agosto todos se dirigiam para igreja. Grande parte vinha a pé muito de longe e descalços para economizar sapatos, ou porque os pés não os aguentavam por muito tempo. Traziam os sapatos e as botinas nas mãos, e ao aproximar-se do santuário lavavam os pés no riacho, e assim calçados, arrumados, lustrosos e alegres entravam na festa.

Com informações de Cínthia Maria Cordeiro

Foto: Maria da Gloria Foohs/Acervo

Procissão no ano de 1948. Foto: Maria da Gloria Foohs/Acervo

Jogo de bocha na festa de 1959. Foto: Maria da Gloria Foohs/Acervo

Equipe do tradicional churrasco, nos anos 60. Foto: Maria da Gloria Foohs/Acervo

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