Robson Komochena

Cotidiano, política e a história de Rio Negro, Mafra, Itaiópolis e região sob o olhar polêmico e irreverente do jornalista.

O “silêncio ensurdecedor” do Conseg diante da fuga na cadeia de Rio Negro

Passados cinco dias – tempo suficiente para voltar do feriado e se inteirar da preocupante situação – o Conselho de Segurança apenas se calou.

Foto: Wesley Gabriel

 

 

A fuga de quatro detentos da cadeia pública de Rio Negro – dois já recapturados – ocorrida nesta semana, pode ter assustado e até causado medo na população, principalmente a que mora nas imediações. Mas não chega como uma surpresa.

 

Antes, um problema para os agentes da Polícia Civil, que precisavam se dividir entre as funções investigativas e as de carceragem. Dado como a solução perfeita para todos os problemas, em setembro de 2021, o Departamento Penitenciário (Depen/PR) assumiu a gestão da cadeia pública de Rio Negro.

 

Na teoria, tudo perfeito. Na prática, poucos agentes, a uma estrutura que, apesar de já ter recebido vários investimentos ao longo dos últimos anos, ainda causa medo e insegurança na comunidade, além de pouco efetivo enviado. No dia da fuga, por exemplo, um agente prisional contratado temporariamente cuidava do local.

 

Passados cinco dias – tempo suficiente para voltar do feriado e se inteirar da preocupante situação, o Conselho de Segurança de Rio Negro (Conseg), apenas se calou e não emitiu nenhuma manifestação oficial.

 

Procurado pelo jornalismo do Riomafra Mix, que oportunizou ao conselho um posicionamento diante da sociedade, que cobra respostas, o presidente recém-eleito, Claudinei Uhlmann, preferiu ignorar as mensagens e não responder.

 

O que coloca em xeque a atuação do órgão em prol da segurança dos cidadãos rionegrenses.

 

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