Adair Tourinho

Com 36 anos de trajetória missionária, o pastor traz semanalmente uma mensagem de fé, amor e reflexão.

Cair na folia ou cair na real?

O que vemos não é nada de “remoção” nem de uma e nem da forma. Mas sim um mergulho nas profundezas das mais diversas práticas.

Foto: Divulgação

 

 

Na Wikipédia, a enciclopédia livre, sobre a palavra “Carnaval” lemos o seguinte: “As etimologias populares afirmam que a palavra vem da expressão do latim tardio “carne vale, que significa “adeus à carne”, significando o período de jejum que se aproxima”. Na mesma fonte lemos: “A expressão carne levare do italiano é uma possível origem, que significa “remover a carne”. Realmente estamos em um mundo de inversão de valores.

 

Se a expressão é remover a carne. Mas que carne? Conhecemos a “carne” como alimento. Será que é isso que termo propõe? Ou a “carne” como obras. Na Bíblia, apresentadas pelo apóstolo Paulo, como: imoralidade sexual, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, inimizades, rixas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, facções, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas.

 

Na verdade, o Carnaval tem como mote a ideia de subversão da ordem, na qual as coisas deixam de ser como são, e assumem seu inverso. Na busca por “alegria”, as pessoas entregam-se às festas e aos prazeres, mas que pode produzir consequências tristes para o restante da vida. E disto, temos conhecimento. O que vemos não é nada de “remoção” nem de uma e nem da forma. Mas sim um mergulho nas profundezas das mais diversas práticas.

 

Também é o afastamento de Deus. O apostolo adverte, “contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”. Ainda mais, além de ser grande pecado, também todas essas obras são letais, porque destroem famílias, amizades, relacionamentos e a intimidade com o Senhor. Portanto, se as escolhemos, não há outra recompensa senão a corrupção e a morte.  Em Gálatas 6.8, lemos: “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”.

 

E agora, o que sobrou do Carnaval? Para alguns o retorno da profunda tristeza, decepções, angustias, ressaca, culpa, arrependimentos e vergonha. é comum sentir vontade de sumir, medo de encarar a realidade. As máscaras caíram e é hora de cair na real.

 

Agora, a saída é só Jesus Cristo.  Ele sofreu para pagar por nossos pecados para que pudéssemos ser perdoados, se nos arrependermos e confiarmos em Sua graça salvadora, seremos purificados do pecado. O arrependimento às vezes é um processo doloroso, mas leva ao perdão e à paz duradoura. Confesse ao Senhor todos os pecados e receberas o perdão. Jesus tem tudo o que você procura nos prazeres terrenos e nãos os encontra, porque não existem. São apenas passageiros, fingidos, mentirosos e enganadores. A paz que Jesus nos dá não cabe na nossa mente. Está além da compreensão humana. Não é feita por homens, é dom do Senhor. A esta paz devemos nos agarrar e descansar.

 

Quanto ao jejum, só deve existir quando realmente queremos força espiritual. Por meio do jejum nós podemos nos sentir mais perto do Pai Celestial e fortalecer nosso testemunho. Fora isso, não há base na Palavra de Deus, logo, não há valor nenhum.

 

Deus te abençoe, hoje e sempre.