Pela primeira vez, Paraná não tem pacientes internados por covid-19 no SUS

No auge da pandemia, Estado chegou a registrar ocupação total de 4,9 mil leitos exclusivos para a doença, além de superlotação em UPAS e hospitais.

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

 

 

Pela primeira vez desde o início da pandemia do coronavírus, o Paraná não tem pacientes internados por covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi anunciada nesta quarta-feira (19) pela Secretaria de Estado da Saúde e inclui os registros da Central de Acesso à Regulação do Paraná (Care) e da Central de Leitos Metropolitana de Curitiba (Clic Metropolitana).

 

“Fizemos grandes investimentos em equipamentos, insumos, uma ampliação histórica de leitos na Rede SUS Estadual e estabelecemos uma logística de distribuição de imunizantes que colocou a vacina no braço do paranaense da forma mais rápida possível. Foram muitos esforços até chegarmos a este novo cenário. É uma grande vitória para todos nós”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

No período mais crítico da pandemia, em meados de junho do ano passado, o Paraná chegou a registrar 100% de ocupação em 4,9 mil leitos exclusivos para tratamento da covid-19, além da superlotação em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais de pequeno porte. Somente para custeio dessas unidades exclusivas, o Governo do Estado investiu mais de R$ 980 milhões entre contratos com hospitais universitários, unidades próprias e rede privada.

 

De acordo com o governador, os números de mortes e pacientes internados caíram drasticamente graças à imunização. “Só conseguimos esse feito graças à vacinação e à adesão dos paranaenses. Porém, é de extrema importância que continuemos vigilantes e dando continuidade à imunização, colocando em dia as doses de reforço”, disse.

 

Síndromes respiratórias

Ainda segundo a Regulação Estadual de Leitos, o Paraná possui 320 pacientes internados com casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) em 82 municípios. Dentre os pacientes, 235 estão em leitos de enfermaria, 75 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nove em leitos cirúrgicos e um em leito de psiquiatria geral.

 

As causas podem ser vírus respiratórios, entre os quais predominam os da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias, fungos e outros agentes.

 

Os tipos de vírus e bactérias que levam à SRAG variam de acordo com a época do ano. Frequentemente, é um quadro que implica a necessidade de internação, muitas vezes em UTI, dependendo do grau de comprometimento.

 

Com informações da Agência Estadual de Notícias.