Especialista em finanças avalia mercado financeiro e fala sobre a importância de poupar

Carlos Rosa, que é presidente de serviços da Associação Comercial e Industrial de Rio Negro, vai orientar os associados sobre questões financeiras.

 

 

O gestor financeiro, Carlos Rosa, participou do quadro “Dois Dedos de Prosa” do Riomafra Mix, em parceria com a rede de postos M7. Carlos, que foi eleito recentemente presidente de serviços da Associação Comercial e Industrial de Rio Negro (ACIRN), trabalha há mais de 15 anos no mercado financeiro.

 

Segundo o especialista, a região vive um momento de incertezas, ocasionada pela troca de governo e pela polarização política que se instaurou em todo o país.

 

“O novo governo deixou o mercado apreensivo e muitas pessoas chegaram a sacar todo o dinheiro de suas poupanças, com medo de um novo confisco. Atualmente, não há motivo para essa preocupação. O país vive um novo momento e temos uma nova legislação que proíbe esta prática. Além disso, na época do Plano Collor, o cenário econômico era outro e o governo estava desesperado para controlar a inflação. Hoje, somos um país rico e que gera sua própria receita. O que precisamos agora é de calma, paciência e sabedoria até que as coisas voltem à normalidade”, disse.

 

Segundo Carlos, o principal problema do brasileiro é a falta de educação financeira. Para o especialista, poupar dinheiro é importante para se ter um futuro mais tranquilo e confortável.

 

“O brasileiro é procrastinador e espera as coisas acontecerem para tomar atitude. A gente precisa criar no brasileiro o hábito da poupança. Sem uma reserva de emergência, você pode tomar caminhos errados, diante de um momento de incerteza e dificuldade. Muitas pessoas acabam fazendo empréstimos e se endividando, quando poderiam se precaver e começar a poupar”, pontua.

 

Este senso de gestão financeira será um dos motes de Carlos durante sua passagem pela ACIRN, como presidente de serviços. Através de consultorias, o profissional pretende orientar os associados a administrar melhor suas finanças, ajudando-os a entender os riscos inerentes ao mercado.

 

“Eu trabalhei três anos como gerente de uma agência bancária e sei que muitos pequenos empresários não sabem coisas simples, como negociar um contrato de capital de giro ou como blindar sua empresa. O objetivo das consultorias é orientar os empresários e ser um pilar de sustentação para eles neste sentido. É uma forma de fortalecer nossa entidade e levar cada vez mais serviços e inovações a nossos associados”, disse.