Inteligência artificial vai mudar a forma como pensamos? Especialista responde

Rodrigo Schoffel falou sobre o futuro da telefonia fixa e do impacto das novas tecnologias nos campos pessoal e profissional.

 

 

O programa “Dois Dedos de Prosa” do Riomafra Mix, em parceria com a rede de postos M7, recebeu o gerente comercial da ALT Internet, Rodrigo Schoffel, para falar sobre o futuro da telefonia fixa e o impacto das novas tecnologias e da inteligência artificial nos campos pessoal e profissional.

 

Segundo Schoffel, a ALT tem planos para ingressar no segmento de telefonia móvel nos próximos meses, mas o foco atual da empresa ainda é a internet banda larga e a telefonia fixa.

 

“A telefonia fixa ainda é valorizada pela credibilidade e utilidade em negociações comerciais, principalmente entre empresas. Além disso, mesmo com o crescimento do uso de aplicativos como o WhatsApp, muitas pessoas na região ainda preferem o telefone fixo, principalmente a população mais idosa que não está tão familiarizada com a tecnologia”, pontua.

 

Com a expansão da inteligência artificial, Schoffel ponderou que, embora haja preocupações e debates sobre o impacto dessas ferramentas no pensamento humano, muitas destas tecnologias podem otimizar o tempo das pessoas, abrindo portas para novas possibilidades.

 

O gerente falou sobre a influência da inteligência artificial no campo profissional e destacou que a ALT já utiliza as ferramentas para a criação de mídias e campanhas. “Mesmo que a gente utilize a inteligência artificial, nós deixamos que ela faça somente a parte operacional. As estratégias ainda dependem do conhecimento e da experiência humana. Acredito que a IA não será um problema para os profissionais que estão se atualizando e buscando conhecer essas tecnologias”, enfatizou.

 

Schoffel ressaltou ainda que as novas gerações estão cada vez mais conectadas e as famílias precisam orientar e policiar os filhos para que encontrem um equilíbrio entre a tecnologia e as atividades offline. “Meu filho ainda está em fase de alfabetização e é impressionante como ele já sabe utilizar o celular. Ao mesmo tempo que o deixo ter contato com a tecnologia, acho importante limitar o uso e incentivar que ele escreva, desenhe, brinque e tenha contato com outras crianças, para que ele desenvolva a interação e a parte cognitiva”, disse.