Segundo estudo, Pix é utilizado por 90% dos usuários de plataformas de palpites

Nove entre cada dez consumidores utilizam o Pìx para realizar transferências neste setor do entretenimento.

Foto: Divulgação

 

 

Não é mais novidade que o Pix é um dos métodos de pagamento mais populares do Brasil, e seguindo essa tendência, cerca de 90% dos usuários brasileiros de plataformas de apostas esportivas utilizam essa ferramenta para realizar suas transações financeiras nesses sites, pelo menos é isso o que aponta um estudo realizado pela Pay4Fun.

 

Segundo o levantamento conduzido pela Pay4Fun, empresa que atua no segmento de soluções de pagamento para as plataformas de apostas esportivas, 9 entre cada 10 consumidores utilizam o Pìx para realizar suas transferências neste setor do entretenimento. A pesquisa da companhia ainda aponta que somente no primeiro semestre deste ano, cerca de 304 milhões de transferências via Pix foram realizadas nas plataformas de palpites atuantes no Brasil.

 

Para chegar a esses dados, a Pay4Fun levou em consideração os números das principais operadoras que atuam no ramo das apostas esportivas, Com isso, a empresa mapeou cerca de 400 companhias que operam neste nicho, o que garantiu uma análise enorme desta indústria.

 

“A preferência dos usuários pelo Pix como método de pagamento para suas transações em apostas esportivas é um reflexo claro da eficiência e praticidade que esse sistema proporciona. O Pix veio para revolucionar a forma como as transações são realizadas, trazendo benefícios tanto para os clientes quanto para as casas de apostas. Estamos comprometidos em continuar otimizando nossos serviços de pagamento para atender às necessidades em constante evolução do mercado de apostas online, oferecendo uma experiência ágil, segura e eficiente”, explica o CEO e Cofundador da Pay4Fun, Leonardo Batista.

 

A maioria das empresas mapeadas pela Pay4Fun atuam no Brasil, e com um número tão grande de operadoras atuando no mercado tupiniquim, o Confiável presta um serviço imprescindível para o público ao realizar análise completa desses sites de jogatina online. Com isso, ao acessar o confiavel.com, o usuário encontra todas as informações necessárias para selecionar uma plataforma de apostas segura e idônea, além de ter acesso a promoções exclusivas e dicas interessantes para melhorar seu desempenho no mundo dos pitacos.

 

Pix nos EUA

Os EUA acabaram de adotar uma espécie de Pix – chamada de FedNow, a novidade foi desenvolvida utilizando como base a ferramenta brasileira de transferências instantâneas. Orli Machado, especialista em liquidação interbancária e CEO da C&M Software, afirma que o FedNow proporcionará que os norte-americanos tenham acesso a um método de pagamento barato, rápido e seguro. “Assim como no Pix, será no FedNow. São muito mais baratos em comparação a outros meios de pagamento. Quando se fala em pagamento instantâneo, está envolvendo o tomador de dinheiro, o financiador e a liquidez da operação, que são três interessados”, explica Machado.

 

O especialista ainda destaca que o Brasil possui uma ótima tradição quando o assunto é tecnologia financeira, que foi desenvolvida após alguns períodos de instabilidade econômica, o que acabou proporcionado, por exemplo, o desenvolvimento do sistema de conta-corrente, automação de agência, e maior integração das operações financeiras com o Banco Central. Além dos EUA, países como Canadá e nações da América Latina também têm demonstrado bastante interesse em adotar métodos de pagamento que se assemelham e muito ao Pix.

 

Enquanto isso, no Brasil, o Pix continua causando algumas revoluções financeiras. De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a ferramenta de transferência eletrônica incentiva a bancarização, já que conforme aumenta a popularidade do método de pagamento, também cresce o número de contas abertas nas instituições financeiras atuantes no país.

 

De acordo com Campos Neto, alguns dos próximos passos relacionados ao Pix é associar esta ferramenta ao sistema de compartilhamento de dados financeiros, o Open Finance, e o Real Digital.