Confecção produz máscaras com tecido antiviral em Mafra

A pandemia mobilizou esforços de toda a população para conter a transmissão de covid-19. Com isso, o setor da moda se uniu à ciência para a produção de tecidos com capacidade antiviral e antibacteriana. Os materiais usam como base químicos que inativam fungos, vírus e bactérias, oferecendo maior proteção à população.

As costureiras Simone Simette e Rose Maria Simette Rocha, da loja Simone Simette Magazine, iniciaram em Mafra a primeira confecção de máscaras com o tecido antiviral. A tecnologia utiliza micropartículas de prata, que ao entrar em contato com o oxigênio, passam por um processo químico chamado oxidação, que libera íons positivos de prata. Esses íons são responsáveis por bloquear funções básicas de microorganismos, dificultando o contágio do coronavírus.

Segundo Rose Maria, a iniciativa de produzir as máscaras ganhou força logo no início da pandemia. “Lembro de quando tudo fechou. Parei para abastecer em um posto e um homem me perguntou onde comprei minha máscara. Lembrei que tinha uma outra na bolsa e entreguei a ele que ficou muito agradecido. Naquele momento percebi que precisava fazer algo para ajudar as pessoas e iniciei a produção. Foi uma caminhada difícil, mas muito gratificante. Poder ajudar as pessoas é o que nos motivou neste período tão difícil”, relembrou Rose.

Além das máscaras, a confecção também produziu camisetas, toalhinhas, roupas hospitalares e até travesseiros com o tecido antiviral. “Nós queríamos diversificar nossa produção e assim que soubemos do tecido antiviral, decidimos aderir ao produto”, disseram as costureiras.

As máscaras antivirais, além de garantir proteção, facilitam a respiração e proporcionam maior conforto aos usuários. Elas não precisam ser trocadas a cada três horas e podem ser utilizadas durante um dia inteiro. Além disso, a proteção permanece mesmo após 50 lavagens.

A loja Simone Simette Magazine está situada na Rua Mathias Piechnick, 1503, no Alto de Mafra, próximo à Maternidade Dona Catarina Kuss.