Por telefone, policial orienta mãe e salva vida de bebê afogado

Através da ligação para o 190, mãe conseguiu socorrer recém-nascido engasgado com leite.

Cabo Heverton Mulbaüer, orientou mãe do bebê. Foto: Robson Komochena

 

 

Uma ligação para o Batalhão da Polícia Militar de Mafra salvou a vida de um bebê de apenas 16 dias, em Itaiópolis.

 

Foi o que fez Gabriela de Souza, mãe do pequeno Pedro Gael, que se afogou enquanto recebia amamentação, na noite deste domingo (5).

 

“Estava amamentando o Pedro quando olhei pra ele e me dei conta que ele estava afogado, então levei pra minha mãe onde ela pegou ele no colo logo após meu marido pegou ele e pedi a minha mãe que ligasse aos bombeiros. No desespero, ela ligou para polícia. Uma mulher atendeu o telefone e passou para um homem, que foi dando as instruções sobre o que fazer”, contou.

 

A mulher, citada por Gabriela, é a agente temporária Bianca, que atendeu a ligação no 190 e repassou para o cabo Heverton Mulbaüer, responsável pelo Centro de Operações Policiais Militares (Copom) naquele turno.

 

O policial instruiu a mãe a colocar a criança de bruços na palma da mão, com a cabeça levemente inclinada, e a aplicar leves tapas nas costas da criança, executando manobra de desafogamento.

 

Foto: Divulgação/Família

 

“Meu marido e meu irmão foram realizando as manobras que o policial nos passou, até que o bebê foi voltando ao normal e a respiração também. Quero agradecer ao policial, que ajudou a salvar a vida de meu filho. Eu já estava em desespero”, disse, emocionada.

 

Após o procedimento, a mãe relatou que a técnica foi bem-sucedida e o leite foi expelido. Além disso, ela foi orientada a verificar as vias aéreas da criança. “Ele salvou esse anjo aqui e ele foi um anjo também, muita gratidão”, disse a mãe ao Riomafra Mix, quando enviou a foto do recém-nascido.

 

Na Polícia Militar há 17 anos, Mulbaüer atua no Copom há cerca de três anos e conta que o momento é de total emoção e alegria.

 

É uma sensação muito boa, principalmente pelo fato de ser pai. Também, me coloco no lugar dos pais, imagino o momento de aflição pelo qual passaram. Foi muito bom saber que consegui mesmo por telefone ajudar. É indescritível saber que consegui ajudar aquele anjinho”, comentou o policial, emocionado.