Colheita do pinhão já está liberada no Paraná

Apesar de liberação, IAT mantém proibição de consumo e venda do pinhão verde. Colheita deve ser feita de sementes que já caíram.

Foto: Divulgação

 

 

A colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão estão liberados no Paraná desde sexta-feira (1). Porém, a liberação pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, mantém a exigência de estar maduro para ser comercializado.

 

O pinhão deve ser colhido de pinhas que já caíram, sinal que garante a maturação. Isso também evita que a população corra o risco de queda ao subir nas araucárias.

 

O objetivo das normas é conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, que está ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária.

 

A semente da araucária se forma dentro de uma pinha, fechada, e que com o tempo vai abrindo até liberar o pinhão, que precisa de um tempo necessário para completar o seu amadurecimento. As pinhas maduras desprendem dos galhos geralmente entre os meses de abril a agosto e quando arrebentam esparramam as sementes do seu interior.

 

Proibição

Mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal. Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados.

 

Denúncias sobre a venda irregular e demais infrações ambientais podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba – (41) 3213-3700 – ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental.