Combate à dengue depende da população em SC

O diretor da Vigilância Epidemiológica da SES, João Fucks, credita a falta de procura à desinformação.

Foto: Cristiano Andujar/Arquivo Secom

 

 

Mais três mortes por dengue foram registradas. Desta vez, no município de Blumenau. Em todo o Estado, o número de mortos passa de 100, fora a quantidade de pessoas que estão com o diagnóstico da doença.

 

Uma das alternativas que poderia melhorar este cenário seria a vacinação, que apesar de estar disponível em boa parte rede de saúde estadual, especialmente nas regiões mais críticas, não é procurada pela população.

 

A campanha lançada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) conseguiu cobrir apenas 22% do público alvo, que até o momento são os jovens de crianças de 10 a 14 anos.

 

O diretor da Vigilância Epidemiológica da SES, João Fucks, credita a falta de procura à desinformação. E ele não está errado.

 

O público alvo da vacinação hoje não é aquele que vai sozinho ao posto para tomar a vacina, eles precisam ser levados pelos pais ou responsáveis que, por falta de tempo ou de crença no poder das vacinas, principalmente após a pandemia, quando a eficácia delas foi posta à prova, acabam não levando-os.

 

Preferem remediar a prevenir, prova disto são os hospitais superlotados de pacientes com a doença. Será que precisariam de internação, será que os sintomas da doença não seriam mais amenos se as pessoas estivessem devidamente imunizadas?

 

Só pagando para ver. Ou melhor, só vacinando para saber.

 

E por conta da descrença irresponsável de parte da sociedade, o Governo do Estado paga a conta, precisando realizar a abertura de leitos com urgência, promover campanhas e criar estratégias de convencimento da população. E tudo isso gera gasto, um dinheiro que poderia estar indo para outros setores da saúde, onde a verba realmente faz falta.

 

Enquanto a sociedade não tomar consciência, os cofres públicos pagam a conta!

 

Governo Federal frustra pescadores em SC

Foto: Divulgação

 

Assunto delicado para nossa economia e para a cultura catarinense. Falta pouco para iniciar a temporada de pesca da Tainha, mas os pescadores já reclamam da cota liberada para este ano, drama já vivido por eles em 2023.

 

Apesar de ser um pouco maior que no ano passado, para 2024, a pesca artesanal está limitada a uma cota de 586 toneladas e a industrial, a 480 toneladas.

 

Acontece que os pescadores tinham a intenção de amenizar o prejuízo do último ano, estimado em RS 10 milhões pela Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado, quando a cota foi de 460 toneladas para a modalidade de emalhe anilhado, uma redução de cerca de 68% da quota antiga. Já para a modalidade de cerco/traineira (industrial) foi zerada.

 

Assim como em 2023, o Governo do Estado tentou reverter a decisão, mas sem sucesso. A justificativa do Governo Federal é a mesma, garantir a sustentabilidade da atividade limitando a quantidade de pescado capturado.

 

A safra começa na próxima quarta-feira, 1 de maio, para a modalidade de arrasto de praia; em 15 de maio, para a modalidade de emalhe; e em 1º de junho, para a pesca industrial.

 

Cidadão catarinense

O projeto de lei que concede o título de Cidadão Catarinense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aprovado em Plenário na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). A proposta foi apresentada pelo deputado Oscar Gutz (PL).

 

De acordo com o deputado Oscar, a iniciativa é uma forma de homenagear o ex-presidente pelos serviços prestados à sociedade catarinense.

 

Ainda segundo o deputado, haverá a articulação para a entrega do título a Bolsonaro.

Lembrando que, em 2023, a mesma proposta chegou a ser encaminhada, mas acabou retirada de pauta porque uma lei de 2021, de autoria do ex-deputado Bruno Souza, que hoje faz parte do mesmo partido de Bolsonaro, impedia a concessão da honraria a pessoas sem os direitos políticos, que é o caso do ex-presidente, que se encontra inelegível.

 

O projeto seguirá para a sanção do governador Jorginho Mello (PL).

 

Voz Única Municipal

O que cada cidade precisa para crescer? Essa é uma das perguntas que o levantamento feito por cada associação empresarial fará para o programa Voz Única e pretende ajudar os candidatos a prefeito e vereador responderem. De forma inédita, a versão municipal vem para unir e padronizar ações que as associações já realizam.

 

Criado pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), o Voz Única nasceu como um raio-x das principais necessidades para o desenvolvimento do estado. Na prática, a Facisc irá fazer em cada uma das cidades que têm associação empresarial ou que são atendidas por elas.

 

Reeleito

O advogado Giancarlo Castelan, sócio da Menezes Niebuhr Sociedade de Advogados, segue na presidência do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados – Seccional de Santa Catarina (CESA-SC) para o triênio 2024-2027. “Essa será uma grande oportunidade de fortalecer a presença da entidade em nosso Estado, valorizando e apoiando ainda mais as sociedades de advogados catarinenses”, comemorou Castelan, que ocupa o cargo desde 2021.

 

O CESA é uma associação civil, sem fins lucrativos, que congrega sociedades de advogados em todo País atendendo seus interesses, além de promover diálogos e estudos sobre temas jurídicos afetos ao exercício da profissão.

 

SCGÁS em Canoinhas

A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) promoveu esta semana uma reunião para apresentar o Projeto Planalto Norte a empresários e autoridades locais de Canoinhas. O encontro reuniu prefeitos, empresários, associações comerciais e potenciais clientes de Canoinhas e região.

 

O objetivo foi apresentar o projeto ao mercado local, destacando as aplicações do gás natural e as oportunidades de negócio, a partir da construção da rede isolada – sistema de fornecimento de gás que não está conectado à rede principal e usa GNC ou GNL transportados por caminhões. Na reunião também foi apresentado o planejamento a longo prazo para a interligação à Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN).

 

Concursados nos cartórios

Santa Catarina passa a contar com 221 novos titulares de cartórios extrajudiciais, o que corresponde a um terço das unidades do Estado, presentes em todos os municípios. Eles foram aprovados em concurso público e tomaram posse esta semana.

 

Ainda este ano deve ser finalizado mais um concurso para preenchimento de mais 40 vagas nas serventias. Com o processo atual finalizado, 85% dos cartórios do Estado têm titulares, enquanto os demais contam com substitutos na função. Há alguns anos todos os titulares são concursados.

 

Estrada Boa

O secretário da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), Jerry Comper, fez uma detalhada explanação sobre as obras do Programa Estrada Boa, as obras emergenciais e sobre os repasses do Recupera SC para o setor de infraestrutura nesta quarta-feira, 24, no Plenário da Alesc.

 

O secretário explicou como está a situação de cada obra nas oito coordenadorias da SIE no estado. Atualmente, há mais de 45 obras em andamento em todas as regiões, totalizando investimentos contratuais de mais de R$ 2,8 bilhões, aí incluídos os investimentos do Estrada Boa – R$ 2,44 Bilhões em obras estruturantes -, R$ 255 milhões em obras emergenciais e R$ 155,2 milhões do Programa Recupera SC.