Policial militar orienta pais e por telefone salva bebê engasgado
Esse é o terceiro salvamento do cabo Heverton Mulbaüer, que está na PM há 17 anos.


Foi exatamente às 23h43 de terça-feira (6), que a pequena Isis de Siqueira, de apenas 19 dias, teve a vida salva graças a uma ligação para a Polícia Militar, em Mafra.
Durante a amamentação, a bebê acabou se engasgando com o leite materno, onde não conseguia mais respirar.
“Diante da situação desesperadora, a primeira alternativa foi ligar para o 190”, disseram os pais, Bruna e Cleverson de Siqueira.
Enquanto uma guarnição se deslocava até a casa da família, na rua Servidor Ademir Ciszewski, no bairro Imbuial, o cabo Heverton Mulbaüer, que naquele momento estava no batalhão, assumiu a ligação e iniciou as orientações sobre a manobra de Heimlich.
O policial instruiu a mãe a colocar a criança de bruços na palma da mão, com a cabeça levemente inclinada, e a aplicar leves tapas nas costas da criança, executando a manobra de desafogamento.

Em poucos segundos após as orientações, a mãe informou que a bebê havia chorado, desobstruindo as vias aéreas.
A Polícia Militar também acionou o Corpo de Bombeiros, que encaminhou a bebê para avaliação médica na Maternidade Dona Catarina Kuss.
Sentimento de gratidão
Ao Riomafra Mix, os pais da pequena Ísis destacaram a gratidão pela atuação do policial. “Ele foi um anjo, o qual naquele momento de desespero nos ajudou a salvar a vida da neném. Não temos palavras para descrever o quanto somos gratos por toda a sua competência em transmitir calma durante aqueles minutos”, disseram Bruna e Cleverson.
Após o salvamento, Mulbaüer foi até a casa da família, onde conheceu os pais e a pequena Ísis. “Tivemos a honra em conhecê-lo pessoalmente no dia. Jamais vamos esquecer o rosto desse profissional que foi tão competente e teve tanta empatia com a minha família”, completaram os pais.
Terceiro salvamento na carreira
Na Polícia Militar há 17 anos, o cabo Mulbaüer conta que esse é o terceiro salvamento de bebê na sua carreira.
O último aconteceu em maio de 2024, em uma situação semelhante, quando ainda atuava no Copom.
Atualmente, o policial integra o efetivo que realiza patrulhamento nas ruas, mas, por uma feliz coincidência, chegou no Copom no exato momento da ligação.
“Tem coisa que é por Deus mesmo. Entrei no Copom naquele momento para avisar que havíamos chegado no quartel, quando o telefone tocou. É uma sensação muito boa, principalmente pelo fato de ser pai. Também, me coloco no lugar dos pais, imagino o momento de aflição pelo qual passaram. Fui lá depois conhecer a Ísis, uma bonequinha”, comentou o policial, emocionado.