Sicredi celebra a força do segmento no Dia Internacional das Cooperativas de Crédito

Com o tema “As cooperativas de crédito apoiam pessoas, impulsionam negócios e transformam comunidades”, a data é comemorada internacionalmente em outubro.

Foto: Eduardo Hochica

 

 

O dia 19 de outubro marca as comemorações do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC). O Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença em todo o país, celebra a data, instituída pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu), que neste ano tem como tema: “As cooperativas de crédito apoiam pessoas, impulsionam negócios e transformam comunidades”, mostrando como a instituição, por meio do modelo de negócio cooperativo, beneficia os associados e as regiões onde atua.

 

“O cooperativismo de crédito tem em sua essência o apoio às pessoas e comunidades. Neste ano, o tema do DICC reforça este diferencial do nosso impacto positivo na sociedade. Hoje, no Sicredi, somos mais de 100 cooperativas juntas na construção de uma sociedade mais justa e próspera, e ficamos felizes de fazer parte deste grande movimento, que entendemos ser transformador” afirma Fernando Dall’Agnese, presidente do Conselho de Administração da SicrediPar.

 

Dados do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) do Banco Central (BC), divulgados em julho passado, mostraram que o cooperativismo de crédito é um elemento essencial na promoção da inclusão financeira da população brasileira.

 

O número de associados no país já chega a 15,6 milhões de pessoas físicas e jurídicas, sendo que quase 45% estão ligados ao Sicredi, que tem mais de 7 milhões de associados, contribuindo de forma significativa com os dados do SNCC.

 

Ao final do primeiro semestre, os associados à instituição se dividiam em: 75% Pessoas Físicas (PF), 14% Pessoas Jurídicas (PJ) e 11% Agro. Em julho passado, também foi superada a marca de 1 milhão de associados PJ, sendo que, destes, 22% são microempreendedores individuais (MEI), 73% Micro e Pequenas Empresas e 5% Médias e Grandes. Outro recorte é que, dos mais de 700 mil associados agro, 84,6% são da agricultura familiar, 10,9% são produtores de porte médio e 4,5 % são produtores de grande porte.

 

Ainda de acordo com Panorama do SNCC, 55,3% dos municípios brasileiros contavam com pelo menos uma unidade de atendimento de cooperativas de crédito (semelhante às agências bancárias). Com mais de 2,5 mil pontos de atendimento, o Sicredi vem expandindo em quase 50% o número de agências desde 2018. Em mais de 200 municípios é a única instituição financeira com presença física, ofertando mais de 300 produtos e serviços financeiros e não financeiros.

 

“Acreditamos na importância da presença física e do relacionamento próximo, aliada à comodidade do atendimento digital, para contribuir com a promoção da cidadania e a inclusão financeira da população, apoiando as pessoas e impulsionando negócios nas localidades onde atuamos”, enfatizou César Bochi, diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi.

 

Como ferramenta de transformação da sociedade, o Sicredi considera a sustentabilidade na gestão do negócio, com foco na ampliação do impacto positivo que causamos e gerando valor para os associados e comunidades.

 

A instituição integra o Pacto Global, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), fortalecendo a busca pelo desenvolvimento sustentável em todos os aspectos do negócio e reafirmando o compromisso na adoção dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) como norteadores das suas iniciativas. Um exemplo dos esforços realizados é o programa “Cooperação na Ponta do Lápis”, que leva o propósito cooperar para uma vida financeira sustentável, assumindo um papel de agente transformador e atendendo ao ODS 1 e 4.

 

Em 2022, foram promovidas mais de 10 mil ações de educação financeira, que juntas impactaram mais de 20 milhões de pessoas dentre os diversos públicos contemplados pelo Programa Cooperação na Ponta do Lápis, em 1.404 municípios.

 

Benefícios do cooperativismo

No primeiro semestre de 2023, o Sicredi também divulgou o quarto estudo da série “Benefícios do Cooperativismo de Crédito” denominado “A Efetividade do Cooperativismo”, com o objetivo de analisar a relevância do atendimento físico para a inclusão financeira plena. Para a investigação, foram selecionados 235 municípios atendidos que não contam com agências de outras instituições financeiras e analisada uma amostra de dados entre 2018 e 2021.

 

A pesquisa mostrou que a presença de cooperativas de crédito nos municípios resulta em uma alta de 5,6% na renda por pessoa, elevação de 6,2% no índice de empregos formais e aumento de 15,7% do empreendedorismo local. O cooperativismo se diferencia ainda pois pode estar presente em municípios a partir de 2,3 mil habitantes, enquanto outras instituições precisam de, pelo menos, 8 mil habitantes. Associados que contam com agências em seus municípios passam a consumir 25% mais produtos após dois anos, em comparação aos atendidos somente pelo meio digital.

 

Além disso, em termos de renda, foi apontado que as cooperativas conseguem operar em municípios com PIB de pelo menos R$ 79 milhões, enquanto para os bancos é necessário um PIB mínimo de R$ 146 milhões.

 

Adicionalmente, 50% das agências de bancos privados estão em municípios com população de 21 mil habitantes. Entre as cooperativas, este indicador cai para 12 mil habitantes e no Sicredi 50% das agências estão em municípios com até 11 mil moradores. Quando observados os municípios com baixa urbanização (até 30% de população residindo em área urbana), 17% das agências do Sicredi estão nessas cidades. Nos bancos, este indicador cai para 10%.