Caso Loir Dreveck: dois réus são condenados a 36 e 48 anos de reclusão

Outros dois foram absolvidos. A sentença foi lida às 2 horas deste domingo (26), pelo juiz Rodrigo Morillos.

Foto: Robson Komochena

 

 

Um dos julgamentos mais longos do Fórum de Rio Negro chegou ao fim na madrugada deste domingo (26).

 

Iniciado na manhã de terça-feira (21), o tribunal do júri dos quatro acusados dos assassinatos do prefeito eleito de Piên em 2016, Loir Dreveck, e do técnico de segurança, Genésio Almeida chegou a um veredito.

 

Foram julgados o ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, e o então presidente da Câmara, Leonides Maahs, considerados pelo Ministério Público como autores intelectuais, além do mecânico Orvandir Pedrini e Amilton Padilha, acusados por planejar e executar emboscadas que resultaram nos assassinatos.

 

Foram ouvidas mais de 20 testemunhas de acusação e defesa, além das partes envolvidas nas mortes de Loir e Genésio.

 

Na tarde de sábado (25), o Ministério Público fez a sua sustentação oral, através de dois promotores. Após um intervalo, foi aberto espaço para a defesa dos réus.

 

Às 2 horas da manhã, o juiz titular da 2ª Vara Judicial da Comarca de Rio Negro, Rodrigo Morillos, que conduziu o julgamento, leu as sentenças.

 

Absolvidos

O júri entendeu que Gilberto Dranka (ex-prefeito de Piên) e Leonides Maahs (ex-presidente da Câmara de Vereadores) não tiveram participação nos crimes e, portanto, foram absolvidos.

 

Condenados

– Orvandir Pedrini (Gaúcho): Condenado a 36 anos de reclusão.

– Amilton Padilha: Condenado a 48 anos de reclusão.

 

Relembre o crime

O crime ocorreu em dezembro de 2016, em São Bento do Sul, semanas antes de Dreveck assumir o cargo.

 

A vítima viajava com a família para Santa Catarina, pela PR-420, quando foi surpreendida por um motoqueiro e levou um tiro na cabeça. Dreveck morreu três dias depois, no hospital.

 

Segundo a acusação, o técnico de segurança Genésio Almeida foi morto por engano no ataque.