Gestora da Uninter Riomafra fala sobre carreira e os desafios da educação

Gicele Wormsbecher é professora, empresária e está a frente da Uninter há 23 anos.

 

 

A professora, empresária e gestora da Uninter Riomafra, Gicele Wormsbecher, participou do quadro “Dois Dedos de Prosa” do Riomafra Mix, em parceria com a rede de postos M7. Durante o bate-papo, Gicele falou sobre sua carreira profissional e sobre os desafios da educação.

 

À frente da Uninter há 23 anos, a professora conta que cresceu junto com a instituição. “Sempre acreditei na proposta da educação à distância e desde o início, a Uninter priorizou a qualidade do ensino. A gente tem muitos alunos formados que passam em concursos e processos seletivos e que nos trazem este retorno todos os dias. Isso nos incentiva a ser cada vez melhores. Hoje, oferecemos laboratórios, tutorias e orientações, tanto online como presenciais. Não deixamos o aluno abandonado e prezamos para que eles tenham sempre o melhor ensino”, disse.

 

Ainda segundo Gicele, a Uninter também se destaca por seu trabalho social junto à comunidade. “A gente precisa devolver à sociedade um pouquinho do que ela nos traz. Em 2021, nós ganhamos um prêmio de polo com mais trabalhos sociais da Uninter e estamos trabalhando para manter estes projetos ano após ano, porque isso só fortalece nossa instituição”, pontua.

 

Há anos na educação, Gicele já trabalhou em todos os níveis e contextos escolares, da educação infantil ao ensino fundamental e médio. Agora, como gestora de uma instituição de nível superior, ela conta que um dos principais desafios da educação atualmente é lidar com a defasagem educacional de alunos que chegam à universidade sem conhecimentos básicos.

 

“Eu sinto que as escolas estão trabalhando pouco com a escrita e leitura nas salas de aula. Não dá para generalizar, mas o professor precisa identificar se o aluno tem um processo de aprendizagem mais lento e utilizar métodos específicos para auxiliá-lo da melhor maneira. A escola não é totalmente culpada. Às vezes o aluno não teve tantas oportunidades na vida. Se fizermos um comparativo entre crianças de escolas públicas e particulares, dá para ver que algumas têm muito mais tempo para estudar, acesso à leitura, viagens e contextos diferenciados. Já outras nunca tiveram esse contato. Cabe às escolas investir na educação e encontrar meios de trabalhar com cada aluno, reconhecendo suas dificuldades e incentivando suas potencialidades. Hoje a gente vai nas escolas e percebe que muitos alunos não sabem reestruturar e interpretar um texto ou usar a pontuação corretamente. É algo preocupante e que precisa de uma atenção especial. Inclusive, estamos em contato com a Secretaria de Educação de Mafra para iniciar um projeto de alfabetização em algumas escolas públicas no município, justamente para tentarmos conter este problema”, explica Gicele.

 

ACIRN

Além do trabalho na área educacional, Gicele será a nova diretora social da Associação Comercial e Industrial de Rio Negro (ACIRN). “Fiquei muito honrada pelo convite e vou aproveitar este primeiro ano para entender como funciona a associação e realizar alguns eventos sociais. Nossa proposta é montar um núcleo de mulheres e transformar a relação da entidade com as empreendedoras de nossa cidade”, concluiu.