Bandeira tarifária de energia elétrica deve ser reduzida em novembro

Atualmente, a bandeira em vigor é a “escassez hídrica”, a mais cara, que adiciona R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos.

Foto: Agência Brasil

 

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira (14) que determinará ao Ministério de Minas e Energia (MME) que altere a bandeira tarifária de energia elétrica para rebaixá-la a um valor menor a partir do mês que vem.

 

O presidente, no entanto, não detalhou qual medida vai ser adotada. O Brasil vive a pior crise hídrica em 91 anos, sendo necessário acionar as usinas termoelétricas, o que tem encarecido a conta de luz. As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 e indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, estabelecimentos comerciais e na indústria.

 

A verde é sem acréscimo e a amarela significa que as condições de geração não estão favoráveis e a conta de luz vem com a cobrança a mais de R$ 1,87 por 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha mostra que está mais caro gerar energia naquele período, sendo dividida em dois patamares. No primeiro, o valor adicional cobrado passa a ser proporcional ao consumo na razão de R$ 3,97 por 100 kWh. O patamar 2 aplica a razão de R$ 9,49 por 100 kWh. Acima da vermelha, está a bandeira de escassez hídrica, atualmente em vigor.

 

Na escassez hídrica, a taxa extra passou a ser de R$ 14,20 para cada 100 kWh. Criada em agosto pela Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, ela começou a vigorar a partir de 1º setembro e vai até abril do ano que vem.

 

Em um evento do Comércio Exterior, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque voltou a dizer que o país não corre risco de racionamento de energia devido à grave crise hídrica, que o governo monitora a situação e tem tomado todas as medidas.