Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa nesta segunda

Este ano, campanha será realizada em uma só etapa para todos os grupos prioritários.

Foto: Divulgação

 

 

O Ministério da Saúde dá início nesta segunda-feira (10) a campanha de vacinação contra a gripe em todo o país, que irá ser realizada até o dia 31 de maio.

 

Este ano, a campanha será realizada em uma só etapa para todos os grupos prioritários, não haverá divisão por fases, e a meta é vacinar pelo menos 90% de cada um desses grupos, formados por:

 

– Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;

– Trabalhadores da saúde;

– Gestantes e mães até 45 dias após o parto;

– Idosos com 60 anos ou mais;

– Professores de escolas públicas e privadas;

– Povos indígenas;

– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;

– Pessoas com deficiência permanente;

– Profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas;

– Caminhoneiros;

– Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

– Trabalhadores portuários;

– Funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

 

A vacina oferecida este ano é a trivalente e protege contra três subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B. Ela pode ser aplicada junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, inclusive a da covid-19.

 

A vacina contra a influenza não transmite a doença, já que é produzida com vírus morto. Ela demora de duas a três semanas após a aplicação para conferir a proteção adequada. O principal objetivo da vacinação é reduzir os sintomas da doença, especialmente na população mais vulnerável que pode evoluir para formas graves e morrer em decorrência da gripe.

 

A gripe (influenza)

A gripe é uma infecção viral, bastante transmissível, que afeta o sistema respiratório. Pessoas infectadas com o vírus influenza podem ter desde sintomas leves a sintomas graves, que necessitam de internação e podem levar à morte.

 

Os sintomas mais comuns são febre, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. Pessoas mais vulneráveis, especialmente aquelas com doenças crônicas, idosos, crianças, podem desenvolver quadros de pneumonia, sinusite, otite e desidratação.

 

A vacinação é uma das medidas mais eficazes para prevenir o agravamento do quadro, evitando hospitalizações e mortes.