E a saúde em Santa Catarina, como vai?

Saúde vem sendo questionada desde que as denúncias de emergências superlotadas, atraso em cirurgias e atendimentos vieram à tona.

Foto: Giovanni Kalabaide/Agência AL

 

 

Após um convite dos parlamentares catarinenses, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, compareceu à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) nesta terça-feira (16), e apresentou um balanço das ações implementadas na atual gestão.

 

A saúde no Estado vem sendo questionada desde que as denúncias de emergências superlotadas, atraso em cirurgias e atendimentos vieram à tona.

 

Para a Comissão da Alesc, Zanotto explicou que Santa Catarina registrou um total de 422.810 cirurgias até o momento, com um destaque especial para as oftalmológicas, incluindo as de catarata. Ela detalhou os esforços concentrados na melhoria da infraestrutura de saúde, que incluíram a abertura de novos leitos de UTI, a aquisição de equipamentos médicos e reformas em hospitais, e enfatizou que tais investimentos visam não apenas suprir as necessidades imediatas, mas também garantir uma assistência de qualidade a longo prazo.

 

De acordo com a secretária, só no ano passado foram abertos 150 novos leitos de UTI entre adultos, neonatais e pediátricos. Neste ano, foram 13 leitos, 8 adultos e mais 5 infantis. E todos estes são leitos que vieram para ficar, e que já estão à disposição da população. Carmen explicou ainda que se não há vaga em um município ou região, o Estado é o responsável por realizar a transferência do paciente, para que ele não fique esperando.

 

Além do investimento do Estado na ampliação e melhoria da qualidade do serviço, Carmen Zanotto abordou a questão da dengue, que causa uma sobrecarga nos serviços de urgência e emergência. Os números de casos crescem proporcionalmente inverso ao número de pessoas que se dão ao trabalho de tomar a vacina.

 

Os dados apresentados pela Vigilância Epidemiológica são assustadores, assim como as notícias que vemos todos os dias nos telejornais. Sem tirar a responsabilidade do governo, mas é preciso que a população, o cidadão, saiba que ele também precisa colaborar com o poder público. Imposto paga a vacina, mas não pega o contribuinte pela mão e leva até o posto para que ela seja aplicada. O imposto paga a limpeza das vias públicas para que não virem criadouros de mosquito da dengue, mas não tira o vaso cheio de água do quintal de casa.

 

Um detalhe que chamou a atenção: somente cinco parlamentares estavam presentes no encontro: deputado Neodi Saretta (PT), Dr. Vicente Caropreso (PSDB), Lucas Neves (Podemos), Emerson Stein (MDB) e Maurício Peixer (PL).

 

E o restante da Casa, onde estava? E se não estavam interessados, porque cobraram?

 

Impasse no Morro dos Cavalos

Foto: PRF/Divulgação

 

O Governo Federal, juntamente com a concessionária Arteris Litoral Sul, anunciou que não estão previstas a construção de um túnel ou a adição de uma quarta pista na BR-101, especificamente no trecho do Morro dos Cavalos, em Palhoça.

 

A decisão de não prosseguir com as expansões previstas foi reafirmada em uma nota pelo Ministério dos Transportes, que também indicou a visita do Ministro Renan Filho ao estado nesta quinta-feira (18) para avaliar a situação e discutir possíveis medidas de apoio em conjunto com o Governo Federal.

 

Enquanto isso, em Brasília, os deputados e senadores integrantes do Fórum Parlamentar Catarinense se reuniram na Câmara Federal para debater alternativas para resolver o impasse. O deputado federal Valdir Cobalchini (MDB), coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, expôs a situação, reforçou a necessidade de encontrar uma alternativa e relatou a complexidade da obra de construção de túnel, projeto avaliado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em R$ 700 milhões de reais. Uma audiência com o Ministério dos Transportes ficou agendada para a próxima semana para tratar do assunto.

 

Profisco II

Nesta quarta-feira (17) representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, analisaram os objetivos e os próximos passos do programa de contratação de empréstimo de U$ 50 milhões junto ao Banco. O valor emprestado será usado para financiar, de forma parcial, o Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado de Santa Catarina (Profisco II).

 

Os desembolsos ocorrerão ao longo de cinco anos e a previsão é de que o Estado esteja habilitado a receber os recursos iniciais ainda no primeiro semestre – o cronograma de liberação dos valores será definido pelo BID.

 

Prêmio AEMFLO

As empresas vencedoras do do Prêmio AEMFLO Inovação 2024 serão conhecidas nesta quinta-feira (18) durante cerimônia na Arena Opus, em Florianópolis, que contará ainda com palestra de Marcos Piangers. Ao todo, 37 empresas concorrem nas categorias Indústria, Comércio, Serviços, Tecnologia e Educação.

 

A votação é on-line, acontece pelo site Prêmio AEMFLO e é aberta aos associados da entidade.

 

Segundo a presidente da Comissão Organizadora do Prêmio e diretora do Distrito Industrial da AEMFLO, Fernanda Aragão, a ideia do Prêmio é reconhecer novas soluções criativas, que trouxeram algum tipo de mudança, relacionada a produtos, serviços e processos que precisavam de aperfeiçoamento para atender às necessidades do consumidor.

 

Adiado mais uma vez

Foi adiado pela segunda vez o julgamento que pode cassar o mandato do senador Jorge Seif (PL). O motivo foi a ausência do relator, o ministro Floriano de Azevedo, na sessão sob alegação de doença na família e não foi dado um novo prazo para o julgamento.

 

Mas o que corre nos bastidores é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estaria temeroso que se o mandato do senador for realmente cassado, uma nova eleição para o Senado poderia impactar diretamente nas eleições para prefeito, que ocorrem este ano. Ainda mais aqui em Santa Catarina, onde o PL está vindo com tudo para abocanhar o maior número de cadeiras possível nas prefeituras.

 

Leite catarinense

O Governo do Estado anuncia na próxima sexta-feira (19), às 10 horas, em Concórdia, o Programa Leite Bom Santa Catarina, um pacote de medidas de incentivo à cadeia produtiva do leite, para agregar valor ao produto, equilibrar o mercado e incentivar a permanência na atividade.

 

O pacote de medidas é resultado do diálogo entre as equipes do governo, secretarias de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR), da Fazenda (SEF), do Planejamento (Seplan) e Sindileite. As equipes técnicas se debruçaram sobre as potencialidades e os desafios do mercado nacional e internacional para elaborar o pacote de medidas de incentivo à cadeia produtiva do leite.