Acusado de matar torcedor do Palmeiras vai a júri popular em Mafra

O crime aconteceu em novembro de 2021, onde a vítima foi atingida por 14 golpes de faca em diversas regiões do corpo.

Foto: Divulgação

 

 

Um homem de 59 anos, acusado de matar um torcedor do Palmeiras durante um jogo de futebol, vai a júri popular em Mafra.

 

O réu será julgado por homicídio triplamente qualificado. Conforme a denúncia, o crime foi praticado por motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e consumação por meio cruel.

 

O crime ocorreu em 26 de novembro de 2021, em frente a casa da vítima, no bairro Jardim América, após a final da Copa da Libertadores daquele ano, onde o Palmeiras venceu o Flamengo.

 

Ainda, de acordo com o TJ, o denunciado pediu a nulidade do testemunho de sua própria mãe, que em depoimento, afirmou que seu filho lhe confessou ter matado uma pessoa em uma briga.

 

A desembargadora relatora, no entanto, explicou que a mãe, apesar de alertada sobre não ser obrigada a testemunhar contra o filho, afirmou não ter problema em prestar depoimento.

 

A data do júri não foi divulgada pelo Tribunal de Justiça.

 

Suspeito preso em praia do Paraná

O acusado foi preso em 23 de agosto do ano passado, escondido em uma casa, na praia de Pontal do Paraná.

 

Segundo a Polícia Civil de Mafra, ele estava foragido desde a data do crime. Ele já havia fugido de duas abordagens pela Guarda Municipal daquela cidade.

 

Trazido para Mafra, ele prestou depoimento na Delegacia de Polícia Civil e foi encaminhado para o Presídio Regional.

 

Relembre o crime

O motoboy Alessandro Stoeberl era torcedor do Palmeiras, e esteve em dois bares durante o jogo do seu time contra o Flamengo, pela Copa Libertadores da América de 2021.

 

Com o resultado do jogo, a vítima soltou fogos e comemorou a vitória de seu time enquanto fazia piadas sobre a partida, que desagradaram o acusado.

 

Ao voltar para casa, o motoboy foi seguido até o portão da sua casa, onde foi abordado e atingido por 14 golpes de faca em diversas regiões do corpo.

 

A vítima tentou se defender com o capacete, mas não resistiu aos ferimentos e foi à óbito devido a um choque hemorrágico, mesmo após receber socorro médico.

 

Ainda, segundo testemunhas do caso, não havia desentendimento prévio entre os dois, que tinham boa relação: “se davam bem e eram amigos até então”.

 

 

Com informações do Tribunal de Justiça.