Buscas por mafrense desaparecida no Rio Grande do Sul são intensificadas

Após informações de testemunhas, procura se concentra em área de mata, com auxílio de drone.

Daniela desapareceu no dia 31 de janeiro. Foto: Divulgação

 

 

Após mais de uma semana, o mistério sobre o desaparecimento da empresária mafrense Daniela Cristina Guterres Moraes, de 34 anos, continua.

 

Daniela saiu da casa de uma irmã, no bairro Canabarro, em Teotônia (RS), na manhã do dia 31 de janeiro, apenas com seu celular.

 

Ainda, segundo a família, que é de Mafra, Daniela morava em Capinzal (SC), estava na casa da irmã há menos de dois meses e não conhecia a cidade. Quando saiu da casa, após um desentendimento, ela estava vestindo um top, um blazer preto e uma calça jeans rasgada.

 

Nos primeiros dias após o desaparecimento, familiares suspeitavam que que Daniela poderia ter ido a Porto Alegre ou tentado vir para Mafra, onde tem parentes. Mas, segundo testemunhas, a empresária foi vista caminhando em direção a uma linha férrea, com mais pessoas.

 

A capitã da Brigada Militar de Teutônia, Carmine Brescovit informou ao portal A Hora, que as buscas continuam, mas as autoridades seguem sem informações sobre o paradeiro. “No último ponto em que ela foi vista por testemunhas, a gente já fez buscas, mas não localizamos nada. Aquele local não tem câmeras para ver o lado que ela caminhou, ou se pegou carona com alguém.”

 

Local onde testemunhas afirmam terem visto a empresária caminhando. Foto: Bibiana Faleiro/A Hora

 

Além da brigada, a Polícia Civil realiza diligências e os Bombeiros Voluntários fazem buscas na área de mata, com auxílio de um drone.

 

Ao Riomafra Mix, o delegado José Romaci Reis, titular da Comarca de Teutônia, informou que a Polícia Civil está realizando diligências em busca de Daniela.

 

“Foi registrado um boletim de ocorrência online. Assim que recebemos, iniciamos os procedimentos investigativos”, comentou.

 

 

Segundo Reis, algumas pessoas já foram interrogadas e foi pedido o rastreamento do celular junto à operadora. “Assim que obtermos as últimas localizações, poderemos realizar ações mais objetivas. Também buscarmos câmeras da região, para ver se ela pegou alguma carona”, detalhou.

 

Ainda, de acordo com o delegado, informações sobre a empresária devem ser repassadas diretamente para as polícias Civil e Militar. “Para evitar golpes e mensagens indesejadas, o mais prudente é que as pessoas repassem informações diretamente para as autoridades”, concluiu.

 

A Polícia Militar atende pelo telefone 190. Em Teutônia, a Delegacia atende pelo número (51) 3762-2955.