Caso Bruno Damas: principal suspeito é condenado a mais de 25 anos de prisão em primeira instância

Um adolescente de 17 anos, que também participou do crime, recebeu a aplicação de uma medida socioeducativa de internação. Eles são os principais suspeitos pela morte do motorista de aplicativo.

Foto: Divulgação

 

 

Arilton Radol Fernandes de Oliveira, de 21 anos, foi condenado em primeira instância a 25 anos e 5 meses de prisão, em regime inicial fechado, pelo crime de latrocínio.

 

Ele foi sentenciado recentemente pela Vara Criminal de Rio Negro, e poderá recorrer da decisão em segunda instância.

 

Arilton é o principal acusado pela morte do motorista de aplicativo Bruno Damas Pereira, ocorrido na noite de 10 de maio, na Vila Paraíso, em Rio Negro.

 

Menor recebe medida socioeducativa

Além de Arilton, um adolescente de 17 anos também participou do crime. Ele recebeu a aplicação de uma medida socioeducativa de internação, onde ficará em um local, sendo submetido a atividades pedagógicas.

 

A medida não tem um tempo determinado, e deve durar entre seis meses e três anos, sendo reavaliada periodicamente pelo juiz da Vara Criminal.

 

O crime

O latrocínio aconteceu na Avenida Rio de Janeiro, onde câmeras de monitoramento registraram o motorista parando o carro e tentando se defender do passageiro. Após golpear o motorista, o homem fugiu com o carro da vítima.

 

O veículo foi abordado em Porto União pela Polícia Militar de União da Vitória, que prestava apoio no cerco. Nele, estavam os dois envolvidos.

 

Segundo o Boletim de Ocorrência, a dupla confessou o crime, alegando ter anunciado um assalto, onde a vítima reagiu e foi golpeada com uma faca.