Mulheres são presas na segunda fase da “Operação Fundo Falso”

Segundo a Polícia Civil, 11 pessoas que compõe o grupo criminoso devem ser indiciadas.

 

 

Duas mulheres, de 32 e 38 anos, foram presas pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (27), durante a segunda fase da “Operação Fundo Falso”.

 

Coordenada pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Delegacia de Mafra, a ação teve o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e cumpriu mandados de busca e apreensão e também de prisão na Fazenda Rio Grande e Curitiba, onde as mulheres foram presas.

 

A dupla é investigada por fornecer drogas em grande quantidade para traficantes de Mafra, já presos na primeira fase da operação, no dia 28 de abril.

 

 

De acordo com a Polícia Civil, o nome da operação foi baseada na ação do grupo em Mafra, onde um dos suspeitos preparava, em sua oficina, compartimentos “secretos” nos carros usados pelo grupo para ocultar e transportar os entorpecentes.

 

Até agora, as investigações, que contam com o apoio do Ministério Público de Santa Catarina, já resultaram na prisão de seis pessoas.

 

Ainda, segundo a Polícia Civil, 11 pessoas que compõe o grupo criminoso – sete residentes em Mafra e quatro em Curitiba e região metropolitana – devem ser indiciadas.

 

 

Além do tráfico de drogas, os suspeitos responderão por organização criminosa e, se condenados, as penas podem chegar até 23 anos de prisão.

 

As investigações apontaram ainda que parte do grupo intermediava venda e compra de drogas de dentro do presídio, por meio de uso clandestino de celulares.

 

As contas bancárias dos investigados, usadas para recebimento do dinheiro do tráfico, foram bloqueadas.

 

O delegado Cassiano Tiburski, titular da DIC, destacou que o tráfico de drogas serve como ponto de partida para vários crimes. “O tráfico motiva delitos como homicídios e roubos, representando a peça central de uma poderosa rede do crime organizado. Por isso, a DIC de Mafra está empenhada em combater essa ameaça, com determinação incansável, visando impactar diretamente na redução dos índices criminais em geral”, pontuou.