Operação contra organização criminosa prende homem em Rio Negro

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: Bairro Alto, Estação Nova e Vila Zelinda.

Em Rio Negro, a operação contou com apoio da Polícia Militar, Rotam e Agência de Inteligência. Imagem: Polícia Militar/Divulgação

 

 

Um homem de 23 anos foi preso nesta terça-feira (19), suspeito de envolvimento com crime organizado e tráfico de drogas, em Rio Negro.

 

A ação faz parte da operação “Alquimia”, realizada pelo Gaeco do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Em Rio Negro, a operação contou com apoio da Polícia Militar, Rotam e Agência de Inteligência.

 

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca em apreensão em três endereços: Bairro Alto, Estação Nova e Vila Zelinda. O homem, morador da Estação Nova, foi detido em um comércio, no Bairro Jesus.

 

Também foram apreendidos documentos, celulares e anotações de tráfico de drogas com ações de grupos criminosos na região.

 

Além de Rio Negro, foram realizadas operações em seis cidades catarinenses: Joinville, Jaraguá do Sul, Meleiro, Ermo, Araranguá e São José do Cerrito.

 

Operação “Alquimia”

Segundo o MPSC, foram cumpridos de 13 mandados de busca e apreensão e dez mandados de prisão, expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Presidente Getúlio, a pedido do MPSC.

 

A investigação, que iniciou em junho deste ano através de um procedimento investigatório criminal (PIC), revelou elementos que caracterizariam os crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

 

Conforme o que já foi apurado, os investigados estão envolvidos em práticas criminosas, como furtos de veículos, posse de armas de fogo, produção e venda de drogas, lavagem de capitais e integrar organização criminosa.

 

Ainda, segundo o MPSC, o grupo obtinha lucros expressivos com a produção de drogas sintéticas em larga escala. A investigação também apura o alcance da distribuição dos entorpecentes, que tinham como destino a distribuição nos estados do sul do Brasil.

 

O MPSC também apurou que os integrantes do grupo utilizavam empresas de fachada para compra e venda de imóveis e adquiriam veículos de luxo para lavagem de dinheiro.

 

Com informações do Ministério Público de SC.