Taxista de Rio Negro é agredido até a morte com golpes de capacete

Os principais suspeitos são um rapaz de 21 anos e um adolescente de 16. Eles confessaram o crime e informaram o local onde estava o corpo, em Campo do Tenente.

O corpo do taxista estava em uma estrada secundária, em uma região conhecida como Pedreira, próximo a uma plantação de eucaliptos. Fotos: Divulgação

 

 

O taxista José Furtuoso, de 60 anos, foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (18), em Campo do Tenente. O corpo estava em uma estrada secundária, em uma região conhecida como Pedreira, próximo a uma plantação de eucaliptos.

 

Zé do Táxi, como era chamado, desapareceu na tarde de sábado (15), após sair de um bar do Bairro Alto, em Rio Negro, com dois passageiros para Campo do Tenente.

 

O carro da vítima, um VW/Voyage, da cor prata, foi encontrado na madrugada de segunda-feira (17), em Campo do Tenente. O veículo estava abandonado próximo a uma empresa de bebidas e foi avistado por um funcionário do local.

 

Diante da situação, a família registrou boletins de ocorrência nas polícias Civil e Militar, além de iniciar uma campanha pela internet em busca do taxista.

 

O carro da vítima foi encontrado abandonado na madrugada de domingo, em Campo do Tenente.

 

Prisão dos suspeitos

Os suspeitos pelo crime são um rapaz de 21 anos e um adolescente de 16.

 

A Polícia Militar chegou até eles após receber informações de terceiros, que suspeitaram do menor, que havia se deslocado de moto para Rio Negro e retornado para sua cidade de táxi, com o mais velho.

 

Os policiais foram até a casa dos suspeitos, que confirmaram o crime. O mais velho confessou que agrediu o taxista com golpes de capacete, até sua morte. Ele também levou a PM até o local onde deixou o cadáver. O adolescente confirmou ter presenciado a cena.

 

A dupla foi detida e encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Rio Negro. O menor foi acompanhado de sua avó, que se apresentou como representante legal.

 

O corpo da vítima foi recolhido pelo Instituto Médico Legal e encaminhado para perícia em Curitiba.

 

A Polícia Civil irá instaurar um inquérito para apurar a motivação do crime, inicialmente tratada como latrocínio.