Robson Komochena

Cotidiano, política e a história de Rio Negro, Mafra, Itaiópolis e região sob o olhar polêmico e irreverente do jornalista.

O Natal mais difícil e com menos clima de festa de nossas vidas

O pleito eleitoral deixou um rastro de mágoas, rancores e ressentimentos por toda parte, entre amigos, colegas de trabalho e até familiares.

Foto: iStock/Reprodução

 

 

Ao que tudo indica, teremos o Natal mais difícil e com menos clima de festa de nossas vidas. Assim como estão sendo esses primeiros dias de Copa do Mundo – sim, a Copa já começou, mas cadê aquela atmosfera das últimas edições?!

 

O país está numa terrível encruzilhada, e os últimos dias de 2022, sem dúvidas, serão de fortes tensões até o Réveillon.

 

Se Bolsonaro resolver enfrentar o establishment, a classe média brasileira enfrentará a resistência institucional interna e as sanções externas. Se Lula assumir, há quem diga que será declarada a caça aos burgueses.

 

Há mágoas, rancores e ressentimentos por toda parte, entre amigos, colegas de trabalho e até familiares. Sim, lares divididos. Um triste momento de uma grande nação cristã.

 

Como juntar, de forma fraterna, na mesa de Natal, “bolsonaristas” que ficaram dias na frente dos quartéis, com a turma que tem Lula quase que como um santo?

 

Existe um sentimento de indignação, ou, indo mais longe, de nojo, aos fatos que ocorreram antes, durante e após o pleito eleitoral. A eleição mais importante nos 133 anos da República deixou um rastro de sangue, de feridos e mortos.

 

O que as redes sociais em pouco tempo uniram, também podem ter separado para sempre pessoas que antes se toleravam e se respeitavam.

 

E o que muitos escreveram atrás da tela de um celular ou computador, não teriam jamais coragem de dizer pessoalmente, olhando no olho.

 

Então, como recuperar e celebrar o clima de Natal?

 

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